26 de junho de 2007

Então, há ou não há oposição?


Isto, só em Portugal: oposição ao governo não temos, vai daí, como é de bom tom, e como governo democrático que se preze tem de ter oposição, se ela não existe, trata-se de arranjar. Ora muito bem.


À falta de melhor, o governo, pela mão do seu líder, José Sócrates, já tratou de escolher o alvo, por forma a haver uma real e efectiva oposição. Não, não criaram um partido fantoche, nem nada que se pareça.


Portuguesas e Portugueses, a oposição, nos tempos mais próximos, e para glória dos nossos irmãos europeus, a cujos destinos vamos presidir já a partir do próximo dia 1 de Julho e até ao fim do ano, será personificada por António Balbino Caldeira, autor do blogue Do Portugal Profundo. Assim "decretou", Sua Excelência O Primeiro-Ministro, José Sócrates.


2 comentários:

António Balbino Caldeira disse...

Grato, uma vez mais, Paulo, pela sua solidariredade contínua.

Paulo Carvalho disse...

Caro António

Obrigado, mas não tem que agradecer. Nós é que lhe devemos agradecer pela sua acção de cidadania, que é um exemplo para todos.
Lembro-me de um episódio, que vi na televisão, pois era pequeno para ter memória viva desse tempo, em que o Vasco Gonçalves, quando era Primeiro-Ministro, de um dos seus vários governos durante o PREC, dizer, quando se começava a lutar contra os desmandos da época, de que ele era um dos protagonistas: "Ou se está com a revolução, ou se está contra a revolução. Aqui não há meias tintas", dizia ele.
Ora, é precisamente isso que sinto com a situação que lhe foi criada. Ou se está de um lado, ou se está do outro. Há casos e situações na nossa vida pessoal, assim como na vida dos povos, em que não se pode, não se deve,ter hesitações, "ses" e "lhes" sob pena de se tomar a nuvem por Juno.
Eu exerci um dever de cidadania e, escolhi o lado da "barricada".
Tem todo o meu apoio e solidariedade.
Bem haja