24 de fevereiro de 2009

Bispo (es)Gaseado

PSP de Braga evita Guerra Civil

Censura LOrigineDuMonde-(c)JohanDehollander

A PSP de Braga evitou um novo “Arrastão”. As capas do livro  reproduzindo a pintura  de Gustave Courbert ameaçavam colocar a cidade de Braga a ferro e fogo.

De um lado, crianças e livreiros, do outro os pais. Os primeiros a favor da manutenção dos livros nas bancas, os segundos contra.

Felizmente a PSP chegou a tempo e confiscou os livros, evitando um banho de sangue.

Graças a Deus que os sócretinos espalhados pelo país têm tido um papel decisivo na manutenção da ordem e dos costumes.

Abençoado seja José Sócrates pelo zelo e  dedicação que tem demonstrado pelo nosso querido país, ao preservar os valores morais e éticos que antes de chegar ao governo andavam pelas ruas da amargura.

Bem-haja.

23 de fevereiro de 2009

Cinto de Castidade

Censurado em Braga- Fevereio 2009 cinto de castidade

“In France, in February 1994, because of the cover of the novel perpetual Worships of Jacques Henric, reproducing the Origin of the world, the police force visited several bookstores to make withdraw the book of the windows.”

Também em Fevereiro, 15 anos depois, em Portugal, em Braga, a cena repete-se.

O buraco por onde saímos

Censura

A censura do estado sócretino continua, desta vez foi a PSP de Braga que apreendeu alguns livros que tinham na capa esta imagem do pintor francês Gustave Courbert , e que estavam expostos numa Feira do Livro em Saldo, na cidade de Braga.

Entre amigos, quando jovem, se algum olhasse fixamente para algo que outro estivesse a fazer, dizíamos: “Que foi?! Nunca viste, o buraco por onde saíste?”

O ministro das polícias, Rui Pereira, deve ter nascido de cesariana.

Honra de Chico-Esperto (II)

porco
"Conseguimos!

1. Conseguimos. Conseguimos. A partir de hoje há, em Portugal, uma nova maioria e uma nova esperança. Hoje o PS teve uma vitória verdadeiramente histórica. Nunca o P.S. tinha alcançado a maioria absoluta de mandatos na Assembleia da República. Hoje, Temos uma maioria para governar Portugal.

2. É bom que não haja dúvidas: o facto de tantos portugueses terem votado nestas eleições e a dimensão da vitória que quiseram dar ao P.S. só pode ter uma leitura – esta maioria não é apenas uma maioria de protesto é uma maioria para construir um projecto novo. Esta não é uma maioria de rejeição. Esta é uma maioria de afirmação de uma alternativa, de uma ambição e de uma vontade de mudança em Portugal.

3. Com esta vitória cai um velho mito da política portuguesa. O mito de que só a direita podia ambicionar ter maioria absoluta no Parlamento. Ou, dito de outra forma, que era irrealista o P.S. sozinho ambicionar ter maioria absoluta no Parlamento. Eu nunca me resignei a esta ideia. Desde o primeiro momento acreditei que essa maioria era possível e mais do que possível, era desejável. Desde o primeiro momento que me bati por ela. Sabendo que era difícil, sabendo que teria contra ela todas as forças políticas. Mas a maioria absoluta aí está. Aquilo que a muitos parecia impossível tornou-se hoje uma realidade para os próximos 4 anos.

4. Nestas eleições, como em todas, há vencedores mas também há vencidos. Venceu o P.S.. Mas também venceu a democracia. Se há lição a tirar destas eleições é que o povo português rejeitou claramente as campanhas políticas pela negativa; as campanhas baseadas em ataques pessoais, em insultos e baseada na falta de respeito pelos adversários políticos. Espero que todos tenham aprendido a lição; e espero que a tenham aprendido a bem da nossa democracia e a bem de Portugal.

5. Mas quero, agora, dirigir-me a todos os portugueses. Para agradecer a confiança que depositaram no Partido Socialista e para lhes dizer que encaro esta vitória eleitoral sem nenhum triunfalismo e sem nenhuma arrogância. Pelo contrário encaro-a com humildade e com sentido da responsabilidade. Para o P.S. esta maioria absoluta significa mais exigência e mais motivação. É por isso que nesta noite de festa para o P.S. eu quero dizer aos Portugueses como vejo esta vitória.

O meu desejo é colocar esta vitória ao serviço dos portugueses, ao serviço de todos os portugueses. Em democracia há vencidos e vencedores mas não há excluídos. O P.S. não governará contra ninguém. Mas governará por todos e para todos como é o seu dever. O P.S. conta com todos os Portugueses para vencer os desafios de Portugal.

O meu desejo é que esta vitória sirva para restaurar a confiança. A confiança na nossa economia, a confiança nas nossas instituições, a confiança nos portugueses, a confiança no futuro de Portugal. Já é tempo de vencermos o pessimismo a descrença e a desilusão. Os novos tempos são tempos de esperança.

O meu desejo é colocar esta vitória ao serviço da modernização do país. Um país que vejo com mais crescimento económico, com mais inovação, com mais investimento, com mais qualificação, com mais oportunidades. Essa é a chave do sucesso. Essa é a exigência do futuro.

• O meu desejo é colocar essa vitória ao serviço de um país mais justo, ao serviço da criação de emprego, ao serviço da redução das desigualdades, ao serviço do combate à pobreza.

• O meu desejo é colocar esta vitória ao serviço da afirmação de Portugal como país empenhado na construção do projecto europeu e empenhado numa cooperação internacional com os olhos postos nos objectivos da paz, da justiça, e do desenvolvimento.

Nestes momentos, as palavras ficam sempre aquém da emoção e da gratidão que é devida. Ainda assim quero dirigir uma palavra de especial agradecimento em primeiro lugar ao meu Partido – ao PS. Atravessámos momentos difíceis para aqui chegar. Mas o P.S. esteve sempre à altura dessas dificuldades.

O PS apresentou-se nestas eleições unido, corajoso e determinado com todos – militantes e dirigentes – a darem o melhor de si próprios. Foi uma honra liderar o P.S. nesta campanha.
E deixo também uma palavra especial à JS que deu a alegria e o entusiasmo que marcaram a campanha do P.S. nas ruas de Portugal. Quem tem os jovens do seu lado, tem também o futuro consigo. E não esqueço que foram os jovens os primeiros a clamar: o P.S. está em luta pela maioria absoluta. Essa luta, está ganha.

• Agradeço também e muito especialmente a todos os independentes que, no âmbito do movimento Novas Fronteiras, colaboraram com o P.S. na elaboração da nossa proposta política e nas acções da nossa campanha eleitoral.

• E a todos quero reafirmar que o movimento Novas Fronteiras não acabou com esta vitória eleitoral. Pelo contrário, esse movimento vai continuar porque a abertura que ele representou é a abertura com que o P.S. quer governar Portugal.

• Quero também dirigir uma palavra de saudação a todos os dirigentes dos outros partidos que participaram nesta disputa eleitoral. Tivemos uma longa, dura e às vezes amarga campanha eleitoral. Mas sem ressentimentos quero deixar a todos uma calorosa saudação democrática. O País conta com todos: Governo e oposição – todos são necessários à democracia.

• Não é a maioria absoluta que levará o P.S. a dar menos atenção às oposições ou ao Parlamento. Pelo contrário, a maioria absoluta exige-nos – estarmos bem conscientes disso – um respeito e uma atenção acrescida pelas opiniões de todos.

• Eu sei, e sempre o disse, que Portugal enfrenta sérios problemas. Mas também sei que é nos momentos difíceis que os portugueses dão o melhor de si próprios.

Aqui estou, também, para dizer aos portugueses que à confiança que em mim depositaram responderei dando o melhor de mim próprio.

Sei que se nos mantivermos firmes e determinados num objectivo de progresso e de desenvolvimento não falharemos. Não falharemos. Eu estou aqui porque acredito em Portugal e porque acredito nos portugueses.”

José Sócrates

Posted by campanhaps at fevereiro 22, 2005 11:32 PM

Adenda:  Os negritos, sublinhados e rasurados são da minha lavra.

Honra de Chico-Esperto (I)

pocilga

“Todos sentem que o País precisa de estabilidade e de um Governo para 4 anos. É evidente que o PS é o único partido que está em condições de fornecer essa estabilidade. E é também evidente que uma maioria absoluta é um instrumento essencial para essa estabilidade. Foi isso que quis deixar claro na entrevista ao Jornal de Noite da SIC.
Assim como reafirmar dois compromissos:
1- Com
o PS, o emprego voltará a estar no centro das preocupações e prioridades da governação. É possível criar 150 mil empregos no prazo da próxima legislatura. E é possível associar essa preocupação ao crescimento económico. É perfeitamente conciliável aumentar o emprego e fazer crescer a Economia do País. Esse é um ponto de honra do PS e meu próprio.
2- Reduzir os funcionários da Administração Pública: nos próximos quatro anos, pela ordem natural das coisas, vão-se reformar 150 mil funcionários públicos. Por cada dois que se reformem, será contratado apenas um jovem nos serviços onde for mais necessário. É possível reduzir a Função Pública, sem reduzir o grau de qualidade dos serviços prestados aos cidadãos. Mais: é possível fazê-lo aumentando a qualidade desses serviços, através da racionalização e modernização desses serviços. É essa a nossa aposta, é esse o nosso compromisso.
Espero que a entrevista tenha servido para deixar estes compromissos muito claros a quem a viu.”

José Sócrates

Posted by campanhaps at janeiro 24, 2005 12:24 AM

Adenda:  Os negritos, sublinhados e rasurados são da minha lavra.

22 de fevereiro de 2009

Memory-enhancing Brain Tonic

memory_tonic

“Apesar do esforço de organização e método, Sócrates evitou passos em falso, como o negócio em que entrou com o amigo Vara numa empresa de distribuição de combustíveis. Em 1990 os dois deputados do PS tornaram-se sócios da Sovenco - Sociedade de Venda de Combustíveis, com outros três parceiros, um dos quais, anos depois, havia de dar pano para mangas nos jornais Virgílio de Sousa, condenado a prisão por um processo de corrupção no centro de exames de condução de Tábua. A aventura empresarial de Sócrates foi curta (menos de um ano) e literalmente para esquecer: no ano passado, quando a revista Focus desenterrou esse episódio, o socialista jurou que estava a ouvir falar dessa empresa "pela primeira vez". Só após algum esforço de memória se lembrou que tinha sido sócio.”

in http://dn.sapo.pt/2005/01/23/tema/um_osso_duro_roer.html

Congelador

congelador

Não foi só o processo Freeport que esteve parado desde 2005 a 2009.

Este processo, que José Sócrates moveu contra o jornalista e o director da revista Focus, também está em banho-maria desde 2004 até hoje.

Porque será?

21 de fevereiro de 2009

Heroína

Heron

Heron - vem do grego e significa herói

Esqueletos

Esqueletos no armário

O presidente da república continua mudo e calado face ao avolumar dos escândalos Freeport, BPN e BPP, para já.

Cavaco Silva, parou no tempo, pensa que este caudal de informação são obra de “Paulos Portas”, jornalistas de “Independentes”, por isso “no pasa nada”.

Quando despertar será tarde demais, e a enxurrada também varrerá Belém.

Sócrates conseguiu capturar Cavaco.

Viva o e-mail

bribery1

Os socialistas dão-se mal com os faxes: primeiro foi o de Macau em 1989, agora, em 2009, é o de Alcochete de 1996.

Em 1996 a Internet dava os primeiros passos em Portugal, o fax ainda era o último grito da tecnologia para fazer “negócios”  e os telemóveis ainda não proliferavam. Os telefones fixos não eram de confiança.

Ainda bem que a Internet e o e-mail vieram acabar com isto. E Sócrates, o tal da Banda Larga, sabe muito bem a importância que o e-mail tem na sua vida.

O homem até prometeu que cada português - desde o acabadinho de nascer, até aos que já tinham ultrapassado o prazo de validade, acima dos 100 anos de idade, bem entendido -  iria ter o seu endereço de e-mail pessoal e intransmissível, oferta do governo, via CTT.

Como é sabido esta promessa  tecnológica do “nosso” senhor - aliás como todas as outras que fez e que faz - teve uma grande adesão: o povo, tal como faz hoje para conseguir uma consulta médica, chegava a ir às 3 e 4 da manhã para a porta das estações de correio para obter o tão desejado e-mail, não fosse ele esgotar-se.

Beija-mão

The_Godfather_mpc3_large

"Ninguém gosta de críticas, mas é de assinalar que estas críticas tenham sido feitas na RTP, em público", destaca José Alberto de Carvalho, revelando ainda que "esta é a segunda crítica deste ministro [Augusto Santos Silva] no espaço de três semanas - a outra foi numa entrevista à RTPN a propósito da divulgação pela RTP da carta rogatória no caso Freeport".

É por causa disto que há muito deixei de acreditar na informação da RTP. Sei que na casa existem profissionais de informação dignos desse nome, mas os” jornalistas”, transvestidos de comissários políticos do governo, que de vez em quando não se coíbem de tirar a máscara, queimam tudo à sua volta, inclusive a verdade que possam veicular.

Tapete Voador

Tapete voador

O jornal Expresso de hoje na sua página cultural, trás uma entrevista ao director artístico do Teatro Nacional D. Maria II, Diogo Infante.

Da entrevista resulta que Diogo Infante se queixa do pouco dinheiro para a programação do teatro, mas o Expresso diz que Diogo Infante tem um salário mensal de € 7200, superior ao ordenado do primeiro-ministro.

O naco mais curioso desta entrevista é quando Infante afirma que “conseguiu o apoio de Sócrates para se comprar um tapete novo para o salão nobre do teatro.”

Ficámos sem saber se foi o primeiro-ministro que deu o dinheiro para o tapete do seu próprio bolso, se foi adquirido com o dinheiro do orçamento do próprio teatro, mas só depois da autorização do primeiro-ministro (!), ou se a aquisição do tapete foi paga pelo estado, mas fora do orçamento atribuído ao teatro, com a prévia anuência do José Sócrates, bem entendido.

20 de fevereiro de 2009

Ri-te, Ri-te

Mulheres

A procuradora-geral adjunta, Cristina Maria Caetano dos Anjos, da comarca de Torres Vedras, tornou-se a figura do Carnaval de 2009.

Ao  proibir a colocação de um autocolante de imagens de mulheres – alegadamente nuas, retiradas da pesquisa do Google, num ecrã do famoso computador “Magalhães” que faz parte do Carnaval de Torres Vedras - ontem e recuando hoje, contribuiu para manchar, mais uma vez, a justiça.

Uma magistrada que se baseia nas declarações de um cidadão que se vai queixar que as imagens o ofendem e não tendo ido ao local confirmar se assim era, não no plano pessoal, mas no plano estrito da lei, faz com que qualquer cidadão tema ser vítima de um processo kafkiano.

À medida que Abril de 1974 se afasta no tempo e as gerações vão sendo renovadas, mais perigoso se torna o ressurgir de formas de poder totalitárias, ainda que de forma episódica, insidiosa, quase sempre desculpadas pelo sistema com a inépcia dos seus autores, mas a verdade é que se têm vindo a avolumar nos últimos tempos.

Este episódio de censura exercido, desta feita,  pelo Ministério Público no Carnaval de Torres Vedras seria risível se fosse único. Infelizmente não é, os vários poderes vão incutindo nos cidadãos a auto-censura e o medo de agir.

Episódios destes seriam impossíveis de acontecer nos primeiros anos após o 25 de Abril de 1974. O povo reagiria de uma forma que aqueles que viveram o período do PREC sabem.

O tempo vai passando e o novo povo não viveu esses tempos, mas se a memória e a história não fossem todos os dias espezinhados pelos diversos poderes, este novo povo não toleraria que gente deste calibre fizesse o que faz impunemente.

Cristina Maria Caetano dos Anjos, nasceu em 1969. Tinha 5 anos incompletos em Abril de 1974 e é procuradora-geral adjunta há cerca de 4 anos.

Estalinhos de Carnaval

Estalinhos

O advogado de Júlio Monteiro,  Sá Leão, não confundir com o realizador de filmes pornográficos, afirmou que o filho do tio de José Sócrates “inventou” um endereço de e-mail com o nome do primo, e dessa forma tentou obter dividendos para a sua empresa “Neurónio Criativo”, junto da administração do Freeport, o que constitui abuso de confiança.

Mas o causídico em vez de aconselhar o primeiro-ministro a processar o primo, Hugo Monteiro, pelo crime cometido, não. Diz ele que, “José Sócrates deve continuar a ignorar o caso como até aqui,  mas que deveria dar dois pares de estalos quando estivesse frente-a-frente com o primo”. Julgamos que para arrumar o caso de vez.

Crime com crime se paga. Nem mais. Bem que “eles” gostariam de encerrar o caso “Fripór” com dois pares de estalos.

Mas nem à estalada, nem com testas de ferro a assumir todos os actos de corrupção praticados, se irão safar do julgamento da opinião pública, porque pela justiça há muito que estão ilibados.

19 de fevereiro de 2009

Insignificante

pigmeu

O pigmeu, ministro da Propaganda sócretina, Augusto Santos Silva, está neste momento a dar uma entrevista a Judite de Sousa no programa “Grande Entrevista”.

A criatura diz que espera, ainda antes de sair da sede da RTP, que a direcção de informação peça-lhe desculpas pela forma como promoveu a entrevista.

Mais uma vez quer tomar-nos por parvos, ou seja, pretende mostrar que a RTP, sendo pública, não está sob domínio político do PS. Até se mostrou contra a forma como a RTP tratou o caso Freeport, como se nós não tivéssemos visto como a estação pública protegeu o primeiro-ministro.

Este homenzinho transborda cinismo por todos os poros.

15 de fevereiro de 2009

Sem comentários

sem_culpa_sem_vergonha_contexto

"A conclusão a que chegamos é que o Dr. Santana Lopes não tem jeito para primeiro-ministro", atirou Sócrates ao actual líder parlamentar do PSD a 17 de Novembro de 2004.

Nesse debate, Sócrates acusou o Governo de Santana de interferir ilegitimamente na comunicação social, acrescentando mesmo que esse Governo esteve na origem do afastamento do ex-líder do PSD Marcelo Rebelo de Sousa dos seus comentários semanais na TVI.

"Fez Portugal regressar aos tempos em que havia condicionamento da liberdade de expressão. Peço-lhe, senhor primeiro-ministro, que resista à tentação de um controlo da comunicação social. Não vá por aí, porque nós cá estaremos para evitar essas tentações", declarou Sócrates.

Horácio Costa, antigo vereador da Câmara de Felgueiras e arguido no processo do "saco azul", admitiu, em declarações ao DN, arrolar José Sócrates como testemunha para o julgamento. Caso seja admitido, o primeiro-ministro dispõe da faculdade de responder por escrito.

Ao DN, Horácio Costa justificou tal posição, afirmando que "em devido tempo" enviou "cartas a José Sócrates e Jorge Coelho a denunciar a situação do alegado 'saco azul' da Câmara de Felgueiras. Por isso, o actual primeiro-ministro poderá esclarecer em tribunal qual o rumo que deu a tais missivas."


Horácio Costa diz que as cartas enviadas constam dos autos do processo que aguarda a marcação da data para o início do julgamento. Mas, do que se recorda, "aqueles a quem foram endereçadas nem sequer as enviaram à Procuradoria-Geral da República". Por isso, sustenta, que há uma "omissão de acção".

Ontem [22 de Março de 2006] , à saída do Tribunal de Fafe, que condenou Fátima Felgueiras por um crime de difamação sobre o ex-vereador, Horácio Costa disse aos jornalistas que percebia os recados de Fátima Felgueiras a José Sócrates. "Quando José Sócrates foi secretário de Estado do Ambiente, Fátima Felgueiras era presidente da câmara e terão ocorrido coisas com aterros sanitários que ela sabe e poderá fazer uso."

Yes, he could

general_antonio_ramalho_eanes

Com este homem ao leme isto não chegava onde chegou.

Câmara Municipal de Portugal

Câmara Municipal de Portugal

José Sócrates começou a trabalhar na Câmara Municipal da Covilhã, assinou projectos de obras na Câmara Municipal da Guarda, afirmou que a reunião que teve, como Ministro do Ambiente, com os promotores do Freeport foi a pedido do sr. Inocêncio, presidente da Câmara Municipal de Alcochete, não esquecendo que ainda não sabemos que papel terá tido, como Secretário de Estado do Ambiente, no caso de corrupção da Central de Resíduos Sólidos da  Associação de Municípios da Cova da Beira, que envolve António Morais, ex-professor de José Sócrates em 4 cadeiras da sua licenciatura na extinta Universidade Independente, e o ex-presidente da Câmara Municipal da Covilhã  que chegou a ser constituído arguido numa primeira fase do processo, sendo mais tarde despronunciado. 

Sócrates teve ao longo da sua actividade profissional e política acesso ao modo como as autarquias funcionam e de como se prestam a negócios transparentes e ocultos. Sócrates sabia que ser Presidente de uma Câmara Municipal consubstanciava estar no olho do furacão.

Quando José Sócrates se candidatou e ganhou as eleições legislativas de 2005, os portugueses pensaram que o homem ia ser Presidente do Conselho de Ministros do Governo de Portugal, mas ele sabia que se estava a candidatar a Presidente da Câmara Municipal de Portugal.

Afinal se o poviléu adora Isaltino Morais, Fátima Felgueiras, e Valentim Loureiro, e se provaram que mesmo acusados de todo o tipo de crimes foram reeleitos, também José Sócrates será reeleito para a Presidência da Câmara Municipal de Portugal, usando o  mesmo estratagema que os seus congéneres.

As sondagens não enganam.

14 de fevereiro de 2009

Amnésia

amnesia

José Sócrates diz que não se lembra do telefonema do tio, em que este alertava-lhe de que estavam a pedir 4 milhões de euros em luvas ao promotor do Freeport, para que o empreendimento fosse licenciado, e se como Ministro do Ambiente recebia Charles Smith para resolver o assunto.

Dias Loureiro afirma não se lembrar de ter assinado documentos de negócios ruinosos quando era administrador do BPN e foi, segundo ele, por isso que mentiu na Comissão de Inquérito do Parlamento.

Com toda a certeza que José Sócrates e Dias Loureiro também foram, ambos, vítimas desta mulher.

13 de fevereiro de 2009

Propaganda Pinhosócretina

Sol Pinho

Manuel Pinho, está neste momento a dar uma entrevista, a Ana Lourenço, na SIC Notícias e disse que: “Passo a vida a viajar de avião com empresários”.

O Sol quando nasce não é para todos.

O Ajudante de Campo

hitler44

Adolf  Hitler e o seu ajudante de campo Heinz Linge (1941). Como se observa nesta imagem, aparentemente, as tropas estavam com eles. O mundo teve  que suportar estes dois mais 4 anos. (1945). Hitler foi perdendo as suas tropas e acabou como se sabe.

Heinz Linge estava junto do chefe quando este se suicidou no bunker, na capital alemã. O ajudante de campo sobreviveu-lhe até 1980.

Os ajudantes de campo costumam sempre escapar quando o palheiro pega fogo.

12 de fevereiro de 2009

Separados à nascença

Pedro  Manel

A malta gosta é disto

Crise

Manuela Ferreira Leite nunca ganhará as eleições legislativas, a saber:

  1. Está rodeada e aconselhada pelo que de pior há no PSD, salvo honrosas excepções.
  2. Parece honesta demais, isso é uma grande menos-valia no Portugal d’hoje.
  3. Last  but not  least, é velha e feia.

Por tudo isto, e conforme Marcelo Rebelo de Sousa sentenciou, o problema está na imagem. Mude-se a mesma. Como? Olhe:

  1. Rodeie-se e aconselhe-se por pessoas ainda piores, ou melhores, depende da interpretação de cada um, que consigam montar uma Central de Propaganda eficaz, perita em campanhas e contra-campanhas. Negras ou Brancas, não importa.
  2. Faça duvidar os portugueses quanto à sua integridade moral e ética.
  3. Passe a ir diariamente à Corporación Dermoestética e vista Fátima Lopes.

Quem sabe? Talvez ainda vá a tempo. Despache-se.

Fruta podre

Vanessa Fruta

Afinal, a fruta era tão boa que até os tribunais gostaram. Gostos não se discutem, e se Maria José Morgado não gostou, paciência: ponha à borda do prato.

Alguém, no último Prós & “Contras” da RTP1, dizia que havia que eliminar a fruta podre para não contaminar a boa, isto a propósito dos despedimentos ilícitos.

Desiludam-se, em Portugal a fruta fresca está em vias de extinção acelerada.

Olha para o que eu digo…

Virgem

A moção de Sócrates ao congresso do PS aborda o casamento civil dos homossexuais.

A coisa em si não me escandaliza e penso que cada um é livre em termos de costumes de fazer aquilo que lhe der na real gana, desde que não seja ilegal, é bom de ver.

Como não é ilegal duas pessoas do mesmo sexo viverem juntas, porque razão não hão-de poder casar-se, se é isso que desejam, uma vez que querem gozar dos deveres e direitos a que o casamento obriga?

Eu compreendo que muita gente seja contra o casamento entre homossexuais, porque no fundo são contra a homossexualidade assumida, o que não quer dizer que sejam contra a encapotada.

Ora o casamento homossexual é a mais alta forma de duas pessoas assumirem a sua orientação sexual perante a sociedade e de a mesma lhes reconhecer a igualdade face ao casamento civil heterossexual.

O que eu vejo é que como hoje já é politicamente incorrecto ser contra a homossexualidade, uma vez que não é crime e não é doença, pegam na questão do casamento civil para no fundo não quererem assumir que são contra a homossexualidade, e esta é a forma mais perversa de homofobia.

Eu compreendo, ou antes, aceito os argumentos, nomeadamente culturais, morais, religiosos de quem se opõe ao casamento civil entre duas pessoas do mesmo sexo porque não aceita e não compreende a homossexualidade.

Mas só compreendo e aceito na medida em que essas pessoas praticam aquilo que apregoam.

Chegados aqui, da mesma forma que devemos denunciar alguém ou entidade (política, económica, social) que se diz contra a corrupção, mas que a pratica ou praticou, ou todos aqueles que se dizem contra a pedofilia, mas praticam-na ou praticaram-na e por aí a fora, da mesma forma devemos também denunciar na praça pública, e aí penso que as organizações que lutam pelos direitos, e já agora deveres, dos homossexuais devem assumir esse papel, todos aqueles que dizendo-se  contra o casamento civil homossexual  aproveitam para passar subrepticiamente  mensagens homofóbicas porque esperam obter dividendos políticos ou religiosos, mas que são homossexuais não assumidos, ou como alguém já disse “são heterossexuais passivos ou activos ou ambos, dependendo dos dias e dos parceiros”.

Os costumes não devem ser expostos na praça pública porque fazem parte da intimidade de cada um e não aceito que alguém se sirva das orientações  sexuais de outros para denegrir a sua imagem pública, desde que não sejam ilegais.

Mas há que ser consequente nisso. Essa norma deve ser sempre quebrada quando alguém se diz contra ou a favor de princípios que não os pratica na sua vida privada ou pública.

Partindo desse pressuposto, há que debater, ouvir e ser ouvido, sem sectarismos ou extremismos.

A posição oficial da Igreja, enquanto instituição é consentânea com os seus princípios, mas não com aqueles que fazendo parte da mesma e praticando actos homossexuais se dizem contra o casamento civil e muito menos contra a homossexualidade.

Uma grande parte da população não esclarecida quando lhe falam em casamento homossexual pensa imediatamente que isso poderá implicar casamento religioso, o que não é verdade. Mas há gente com responsabilidade na sociedade que em vez de esclarecer  o que está em cima da mesa  fomenta essa confusão.

11 de fevereiro de 2009

Olha a Crise

donkey-carrot

Um certo país político e sobretudo os comentadores do regime ficam incrédulos e entram em choque com a (im)possibilidade de Portugal poder estar a ser governado por um corrupto.

E no entanto, os mesmos, enquanto tal, não se escandalizam nem se atrevem a abrir a boca a pedir explicações para indagar porque razão Portugal tem que ter como segunda figura do Estado uma pessoa que foi apontada por algumas vítimas da Casa Pia como tendo cometido crimes de pedofilia, embora digam que prescritos no tempo, mas jamais no corpo das vítimas e nas suas, e nossas, memórias.

Não nos podemos esquecer que o tribunal sentenciou que a vítima que foi acusada por difamar a veneranda figura não estava a mentir.

No que ficamos?

Nem corruptos, nem pedófilos?

Se fosse obrigado a escolher entre viver num país corrupto ou num país pedófilo, preferiria o primeiro.

Como não me deram a escolher tenho que viver no pior dos dois.

Estamos em crise, o desemprego e a fome estão aí em força, deixa lá isso da corrupção e da pedofilia.

Digam isso às crianças que desde que haja pão e vinho que ser abusado sexualmente  é coisa de somenos importância.

Nunca pensei que o meu país chegasse ao que chegou. Será que o poço nunca mais tem fundo?

Não pensem que o PSD é melhor que o PS. Não é. Estes dois partidos colocaram o país na sarjeta.

O comportamento do PSD, hoje, no caso Freeport, como ontem no caso Casa Pia, diz muito da natureza do regime.

Quanto à justiça ninguém acredita na sua pretensa cegueira, nem a própria.

Pensado melhor, não era má ideia ir viver para a Sicília, pelo menos não ia ao engano.

Esquece lá isso. Presta atenção à Crise. À crise económica e financeira.

A Crise dos valores segue dentro de momentos.

Tio manhoso

uncle_albert

Ao princípio a campanha era negra e os poderes: ocultos, mas eis que hoje no parlamento Sócrates torna a campanha branca e os poderes visíveis e fez incidir os holofotes sobre o PSD.

Ele disse que o PSD era manhoso. Ora isso não se chama ao tio.

Cobra sem banha

cicciolina

Cicciolina diz que: “ não tenho medo das cobras porque são mais sinceras que os políticos.” Desde que seja sem banha, acredito. Porque o que temos mais são políticos da “banha da cobra”.

7 de fevereiro de 2009

Lindo, lindo de morrer…

Chiqueiro

Assim se ganham eleições, o resto não interessa. Portugal e o país dos antípodas estão rendidos à beleza de José Sócrates.

Num comentário à notícia do caso “Fripór” divulgado pelo jornal inglês Daily Mail, uma leitora da Nova Zelândia afirma:

I dont see how any of this is Sophie and Edward's fault. However, I think the Prime Minister is pretty good looking!

- Alexandra (ex -pat), Waikato, New Zealand, 1/2/2009 4:42

A propósito, nas sondagens que andam por aí e que dão José Sócrates, e o seu PS, com mais de 40% de intenções de voto, ninguém questiona quanto desta percentagem se não deverá ao facto do homem ser bonito? E já agora, será que Manuela Ferreira Leite só vai aos 20% porque é velha e  feia?

Portugal adora aparências e embustes e pela-se pelo chique(iro).

3 de fevereiro de 2009

Pinócrates

A única vez que a boca lhe fugiu para a verdade

Freeport ou o Ensaio sobre a Cegueira

Começámos bem o ano de 2009 com o chiqueiro do Freeport, ou como se oi dizer no vocabulário sócretino (inglês técnico): “freepór”, e ontem assistimos à publicidade do detergente do “(hu)Omo”, que lava sempre mais branco, no programa Prós & Contras da RTP1.

No altar, do lado esquerdo, estava aquela criatura asquerosa que dá pelo nome de Rui Gonçalves, e que a D. Fátima começou por tratar por “dr.”, tendo o mesmo corrigido por: “eng.º”. Há que transmitir que entre ele e o líder a sintonia é a mais completa possível.

A criatura tinha ao seu lado o sr. Inocêncio, com um “look armanizado”, em contraste com a sua primeira aparência na SIC.

Não dizem que “uma imagem vale mais que mil palavras”? Pois bem, vi como os dois estavam feitos com o discurso que cada um proferia. Ouvi um texto repetido e decorado ad eternum pelos dois. Repararam que de cada vez que um falava olhavam entre si ou assentiam com a cabeça, não fosse algum deles esquecer-se do texto e estragar a peça?

Do lado direito, do mesmo altar, estava o dr. Júdice e as suas cabalas já por demais conhecidas desde os tempos do caso Casa Pia e lá estava, como sempre, o incorruptível Saldanha Sanches, o tal que avisou Ferro Rodrigues que o seu nome constava no processo Casa Pia, conforme este disse em tribunal e que nunca foi desmentido pelo visado.

E vi um Raposo Subtil que não conheço de lado nenhum, mas deve ser pessoa importante, pois se estava no altar e disse as maiores sócretinices da homília, é porque aspira à beatificação pelo regime.

Outro pormenor curioso que a “nossa” RTP tentou ao longo do programa ocultar foi a assistência no teatro Armando Cortez, mas deu para ver quase no fim, que tirando a primeira fila, onde estavam os únicos “não-socretinos” da homília, mas por isso mesmo sem credenciais para ascender ao altar, que as últimas filas estavam desertas e o resto dos lugares eram ocupados pelos residentes do lar da Casa do Artista.

Como uma amiga minha disse-me: “Sócrates há-os em todo o lado em Portugal” e  todos convivem bem com isso desde que não apareçam uns “bifes”  e uma família Kusturica para estragar a festa.

Perda

Partiu o Ser Humano, no passado mês de Dezembro, mais completo que alguma vez conheci e que tive o privilégio de amar e ser amado.

Entretanto, (h)à Vida.