27 de fevereiro de 2008

Chave do sucesso

Luís Filipe Menezes descobriu a solução para que Portugal deixe de ser um país pobre, atrasado e mal frequentado:

"Menezes promete tirar publicidade da RTP se ganhar eleições [de 2009]"

in entrevista ao canal "SIC Notícias"

Futuro

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Estou farto de nada me agradar neste país. Por vezes, dou comigo a pensar que o problema está em mim, e, que, "lá fora", nem tudo é tão negro como eu pinto.

No entanto, em "conversas de café", como diz esse ser ignomioso de nome "Sócrates", vejo, e oiço, que não estou só. As pessoas lastimam-se e vociferam como nunca antes eu tinha me apercebido.

E, dou comigo a pensar que, antes da dita "Democracia", o nosso Portugal era infinitamente pior.

A minha mãe, que é analfabeta, e que eu desde criança, oiço dizer que passou o "pão que o Diabo amassou", diz-me a toda a hora: "Filho, hoje há mais fartura, mas eu rezo todos os dias, para que vocês tenham um futuro melhor do que aquele que eu tive, porque "apesar da fartura", sinto que tu, meu filho, e os meus netos, estão perante um "perigo", como eu nunca antes enfrentei".

Quero acreditar que, são "vozes de Velhos", mas nunca, como hoje, estive tão drescente no meu país.

Costumo dizer, aos meus amigos, e conhecidos, que não nos devemos atemorizar perante aqueles que, momentaneamente, detêm o Poder, uma vez que não há ninguém que seja superior a nós.

Devemos tomar o Futuro nas nossas mãos.

24 de fevereiro de 2008

Do mal o menos

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"Maria Hermínia, de 70 anos, desabafa [sobre José Sócrates]: “Mais valia continuar a fazer casas do que estar a governar o País como está!”"

in Correio da Manhã (2008.02.23)

Chico Esperto

O relatório da SEDES publicado na semana passada, o qual alerta o Poder para o perigo de eclosão de uma crise social grave no país, com contornos não muito bem definidos, mas cujos condimentos estão já presentes na sociedade portuguesa, mereceu de um dos senhores que detém parte desse poder, no caso José Sócrates, o seguinte comentário:  "[ O relatório surge] a partir da opinião publicada, dos líderes de opinião e da conversa de rua."

Lili Caneças, José Castelo Branco, e o homem da taberna, não diriam melhor. Estão bem uns para os outros.

19 de fevereiro de 2008

Vazio

A entrevista de José Sócrates, ontem, à SIC, mostrou, se dúvidas houvesse, um homem que está fora da realidade e que não sabe, nem compreende, o país que lhe calhou em sorte chefiar.

Vago, oco, sem qualquer linha de rumo, assim é o homem que está à frente de Portugal.

17 de fevereiro de 2008

Diferenças

"Alemanha: Políticos estupefactos com gigantesca fraude fiscal, pedem castigos exemplares."

Porque será que os políticos portugueses não seguiram o exemplo dos seus colegas alemães, no caso Millennium BCP?

Na Alemanha já foi detido o ex-presidente dos Correios Alemães, encontrando-se em liberdade sob fiança. Prevêm-se nos próximos dias mais detenções.

Este caso de fraude fiscal envolve vários milionários alemães.

Por cá, o poder político e judicial treme de medo perante o poder económico.

Portugal, Estado de Direito? Para os desgraçados, sempre. Para os "outros", conforme os interesses.

16 de fevereiro de 2008

Vais longe

Luís Filipe Menezes, perante o estado em que Portugal se encontra, e como pretenso líder da oposição, a única coisa que se lhe oferece dizer é a de que existe uma campanha concertada contra os membros dos anteriores governos de Durão Barroso e Santana Lopes.

Este personagem consegue ser mais básico que José Sócrates.

Portugal está muito bem servido de políticos, começando por estes dois exemplares, que convem não esquecer são fruto da novel escola política pós-25 de Abril.

Sem truques

Sócratres furioso

Este é o verdadeiro Sócrates. Tudo o resto são personagens, para as quais não tem o mínimo jeito.

7 de fevereiro de 2008

Mentira no ar... mais uma vez

Crime

Só se perdem as que caem no chão

"O primeiro-ministro francês, François Fillon, manifestou ontem o seu apoio a um professor acusado de ter dado uma bofetada a um aluno que o desrespeitara, ao salientar que "essa nunca é uma boa solução", mas que é preciso "restabelecer um pouco de disciplina"."

in Público; 2008/02/07

6 de fevereiro de 2008

Famílias

Pois é sr. Júdice, ontem no programa "A Regra do Jogo" da SIC-Notícias, fiquei a conhecê-lo um pouco melhor. Saiba V. Ex.a que entre Mussolini, Chávez e alguém que, entre outros, só paga 500 euros de renda  pelo espaço de um restaurante de luxo no Alto do Parque Eduardo VII, à depauperada Câmara Municipal de Lisboa, e apesar do tiro no pé, quando se referiu ao caso "Casa Pia", prefiro um "populista gordo" a si.

Sinal dos tempos, dirá V. Ex.a, mas eu sou, como António Marinho Pinto, um Português de Baixo, ao contrário de V. Ex.a que se julga um Português de Cima.

Tal como V. Ex.a, eu nunca traio a minha Família.

Vozes de burro...

Daniel Oliveira, do Arrastão, militante do Bloco de Esquerda, manifesta a sua opinião acerca do despedimento da jovem apresentadora alemã que, num concurso de televisão, disse em directo, na sequência de uma banal conversa com um telespectador,: "O trabalho liberta".

Já tinha, aqui, expressado o que penso do assunto.

Daniel Oliveira, como todos sabemos, é um grande democrata, nada racista, e muito tolerante, vai mais além, na sua caixa de comentários, e quando um leitor do seu blogue lhe pede que esclareça se concorda com o despedimento da jovem apresentadora ou simplesmente se indignou com a frase, remata:

"Um apresentador fazer uma piada de mau gosto na televisão não é o mesmo que uma recepcionista ou um operário fazer uma piada de mau gosto. É como dizer que se despediu um piloto de aviões só porque bebeu um copito antes da viagem, ou que se despediu um médico só porque se enganou no tipo que ia operar. Cada profissão tem as suas obrigações. Para uma apresentadora de um concurso, são muito poucas. Uma delas, seguramente: não mandar piadas de mau gosto no ar."

A democracia é tão bonita.

5 de fevereiro de 2008

In Love

Sarkozy e Carla Bruni

Nicolas Sarkozy e Carla Bruni casaram-se no Palácio do Eliseu no passado fim-de-semana, e obtiveram uma prenda da Ryanair - 60.000 euros ela, 1 euro ele - por a companhia aérea ter utilizado uma fotografia  de ambos, sem autorização dos visados, numa campanha publicitária.

O casal presidencial francês parece estar nas nuvens. Vê-se pelas imagens que o presidente está apaixonado. As reformas que Nicolas Sarkozy está a levar a cabo em França, como era de esperar, estão nas ruas a ser duramente combatidas.

Mas quando a rua enfrenta um homem apaixonado dificilmente poderá esperar que este altere o rumo a que se propôs, pois a paixão preenche-o e respalda-o.

Infelizmente, por cá, as ditas "reformas" foram ditadas por alguém que não está apaixonado. Se estivesse, não se mostraria acossado, arrogante, mal educado, e sobranceiro.

Que a paixão de Sarkozy não se apague, se não, os Franceses terão que enfrentar alguém como os Portugueses têm suportado.

3 de fevereiro de 2008

Portugal em roda livre

O Director Nacional da Polícia Judiciária, Alípio Ribeiro, veio  a público afirmar que, a instituição que dirige foi imprudente ao constituir os pais de Madeleine McCann como arguidos, uma vez que a investigação não era suficientemente credível para os McCann alcançarem tal estatuto jurídico.

Meus amigos, o que me apraz dizer é que, neste momento, o Poder, qualquer que ele seja, não tem qualquer credibilidade.

Como não sou religioso, não sei onde me refugiar, para não assistir ao descalabro total do país.

Não sei o que diga, estou envergonhado. Não acredito em ninguém, em nenhuma instituição deste país.

Estou sem palavras. Os acontecimentos desta semana aniquilaram-me as ténues esperanças de que o meu pessimismo fosse exarcebado. À luz dos acontecimentos, se calhar até era moderadamente optimista.

Boa noite. O último que apague a luz.

O homem do "homelógo"

 

Telmo Correia, o ex-ministro do Turismo do governo de Santana Lopes, só diz que escreveu "tomei conhecimento" perante o parecer da Inspecção-Geral de Jogos, que dizia que o edifício do Casino de Lisboa, sito no Parque das Nações, finda a concessão à Estoril-Sol, ficaria na posse do concessionado.

Como ele acabou de dizer, agora, no Telejornal, não escreveu: discordo, ou não discordo, "homelógo", ou não "homelógo".

Alguém explica ao, agora deputado, Telmo Correia, que escrever "tomei conhecimento" é o mesmo que dizer que não se opõe ao parecer, que é equivalente ao "concordo" e ao "homelógo".

Opróbrio

A Assembleia da República, pela mão do PS, PCP, PEV e BE, ao não aprovar um voto de pesar pelo assassinato, há 100 anos, do Rei D. Carlos e de seu filho, o Príncipe D. Luís Filipe, não fizeram mais do que louvar os assassinos que tiraram a vida ao Chefe de Estado e ao seu filho.

Os deputados desses partidos, capitaneados por esse senhor do BE, que se diz "estoriador", mostraram-se agradecidos aos assassinos, pois sabem que uma das justificações para o facto de serem quem são, reside, também, nesse acontecimento.

Políticos com descrédito total

Hoje, o jornal Público ao trazer ao conhecimento da opinião pública que o ex-ministro do Turismo, do anterior governo PSD/CDS-PP, liderado por Santana Lopes, hoje deputado do CDS-PP, Telmo Correia, na madrugada do último dia como ministro de um governo em gestão corrente, na sequência de ter sido demitido pelo Presidente da República de então, Jorge Sampaio, assinou cerca de 300 pareceres a mata-cavalos, alguns com prejuízo para o Estado, deu uma bofetada de luva branca a José Sócrates, que numa carta rancorosa e eivada de ataques, mais uma vez, à liberdade de expressão e ao escrutínio dos actos públicos dos  políticos, dizia que o referido jornal há muito que orquestrava uma campanha política contra si, o que fazia entender que os outros políticos, que não do Governo, ou do PS, estavam a salvo.

Pois bem, hoje José Sócrates teve a prova qual é opinião que os Portugueses têm sobre o seu carácter e o que significa para ele a liberdade, nomeadamente a de expressão, porque o caso das assinaturas nos projectos de construção civil, de que se julga autor, é muitíssimo menos grave em relação ao caso, ou casos, que envolve Telmo Correia. De longe. Aliás nem tem comparação.

P.S. Quando Marinho Pinto referiu na entrevista a Judite de Sousa, na RTP1, que numa escuta telefónica havia um ministro do anterior governo, que dizia ao seu interlocutor, que um colega seu, ministro também, "assinava qualquer merda que lhe pusessem à frente",  estava a referir-se a Telmo Correia, ministro do Turismo da altura?

O imaculado

Será que algum dia José Sócrates se reconhece ao espelho como um português igual aos demais: portador de virtudes, de defeitos e  pecadilhos?

Quando isso acontecer, se acontecer, poderá ter a certeza que o Povo se reverá em si.

1 de fevereiro de 2008

Bluff

Bluff

A entrevista que o bastonário da Ordem dos Advogados, António Marinho Pinto, deu ontem  a Judite de Sousa, na RTP 1, no programa "Grande Entrevista" foi certeira e tocou nos pontos fulcrais em matéria de corrupção.

Marinho Pinto tinha tudo para, depois da entrevista, ser levado a sério naquilo que diz, mas eis que o homem resolve marcar um golo na própria baliza e estragou tudo.

Quando disse que a investigação do caso Casa Pia visava decapitar a direcção do PS não fez mais do que alimentar a Teoria da Conspiração.

Marinho Pinto deveria saber que não é o cargo que faz o homem, é a moral, a educação e os princípios éticos.

Quando uma pessoa é detentora de um cargo público, ou tem visibilidade mediática, no caso política, e é acusada de um crime, há sempre alguém que procura desviar as atenções para que se pense que está em marcha uma cabala com o objectivo de aniquilar politicamente aquilo que essa pessoa representa.

Marinho Pinto diz que há uma justiça para pobres e outra para ricos, o que sempre esteve à vista de todos, no entanto pela visão que tem do processo Casa Pia, somos levados a crer que a justiça não deveria acusar políticos que cometam crimes, mesmo que estes não estejam relacionados com a sua acção política, porque daí resulta que o que está a ser acusado é o político.

Marinho Pinto como não sabia o que fazer com tanta corda que lhe deram, resolveu enforcar-se. Os seus inimigos era isso que esperavam. Não imaginavam é que seria tão cedo. Nem nós.

Marinho Pinto, deveria era interrogar-se porque é que havendo vítimas que acusaram pessoas dos partidos do governo da altura, nenhuma foi constituída arguida? Isso, sim. Não era fazer crer que os políticos, pelo facto de o serem, não eram capazes de cometer crimes de pedofilia.

Arbeit macht frei

Mais uma vez, a liberdade de expressão é duramente reprimida na Alemanha.

Uma jovem apresentadora alemã de televisão, de 26 anos de idade, foi sumariamente despedida por numa conversa telefónica com um telespectador num programa em directo, e depois deste ter dito que tinha que se despachar, por que tinha que ir  trabalhar, a apresentadora disse:

"Tem que mostrar um pouco mais de entusiasmo... O trabalho liberta!", arbeit macht frei, em alemão.

A expressão "o trabalho liberta" estava inscrita à entrada dos campos de concentração nazi.

A Alemanha vive um autêntica ditadura em termos de liberdade de expressão.

Os alemães estão proíbidos de fazer uso, mesmo num contexto não político, de expressões e símbolos do regime nazi, como se este fosse detentor de frases ou símbolos que já existiam muito antes de serem utilizados por Hitler.

A Alemanha é uma vergonha em termos de liberdade de expressão. Bem pior do que em Portugal, por enquanto.

O caminho da Europa em termos de liberdade de expressão vai no sentido alemão.

O insubmisso

José António Cerejo

Aparentemente, há pelos menos um, valha-nos isso, jornalista, no caso, do Público, que não se submete ao "centro governamental de comando e controlo dos media".

Por isso, não é de estranhar, como se houvesse mais alguma coisa vinda do actual inquilino do Palácio de S. Bento que nos pudesse causar estranheza, que o mesmo numa carta enviada ao Público, em que se insurge contra o jornalista José António Cerejo, por este ter investigado e publicado uma notícia em que dá conta da assinatura, por parte de José Sócrates, de projectos de construção de imóveis que não seriam da sua autoria, procura descredibilizar a investigação jornalística.

O Primeiro-Ministro, se quisesse ser levado a sério, deveria unicamente confirmar ou negar a notícia.

Foi lesto a reagir, tal como a pública RTP a noticiar, ao contrário do que tinha sucedido no caso da licenciatura. Na televisão mostrou-se agastado, com "nervoso miudinho".

Quer na televisão, quer na carta ao Público, afirma que a sua assinatura aposta nos projectos de contrução civil, corresponde mesmo a peças desenhadas por si.

Mas, na carta, pretende retirar credibilidade ao jornalista, que no fundo soa a intimidação, com esta frase:"... não quero que fiquem sem resposta as perguntas que o Público me colocou através do bem conhecido jornalista José António Cerejo".

Obras de Sócrates

Obra de Sócrates

Para a posterioridade, quiçá património da Humanidade, esta casa, projectada por José Sócrates, será apontada como símbolo do período "Casa de banho voltada para a rua" , que marcou a década dos anos 80 do século passado, da construção civil em Portugal.

Qual Siza Vieira, qual carapuça. Sócrates, o expoente máximo da criação arquitectónica, que passados quase 20 anos viria a aplicar o mesmo modelo, na forma e no modo de governar este país de sifão de casa de banho, será recordado pelos vindouros como o homem que projectava casas, modelo "casa de banho voltada para a rua".

Esticar a corda

Exército em autogestão.

De que estão à espera? É o próprio Ministro da Defesa, o tal, que devia "gerir" o Exército, que afirma que não "controla" o principal ramo das Forças Armadas.

Façam o que fizerem, o ministro não se importa.

Rei D. Carlos

Faz, hoje, 100 anos que foi assassinado um Português de Bem.

Paz à sua Alma.