23 de outubro de 2007

Mentes formatadas

James Watson, Prémio Nobel da Medicina em 1962, pela descoberta da estrutura do ADN, afirmou numa entrevista que os brancos eram mais inteligentes que os negros, e que a justificação para tal residia na genética.
Imediatamente, instituições "brancas" e "brancos" racistas, mas que vestem a capa do politicamente correcto, vieram logo a terreiro crucificar o cientista, acusando-o de racista e de as suas afirmações não se coadunarem com aquilo que um cientista, e logo laureado com o Prémio Nobel, deve dizer, e "pensar", publicamente. Já não há direito à estupidez, se for caso disso.
Alguém acredita que se, por ventura, James Watson tivesse afirmado que os negros eram mais inteligentes que os brancos, alguma voz "branca" ou "negra" condenaria publicamente o cientista?
A reacção, essa sim, profundamente racista, porque paternalista com os negros, só demonstra que há brancos que embora se achem "superiormente inteligentes" na sua mais íntima consciência, agem com "aqueles" que eles acham "inferiormente inteligentes" da mesma forma que um pai age com um filho: "passando a mão pela testa".
Hoje, século XXI, "passar a mão pela testa" é sinónimo de "solidariedade", de "igualdade", de "compreensão", de "entreajuda", "etc.", "etc.". De racismo, não? Não, não. Nunca. Jamais.

17 de outubro de 2007

O império africano da República Checa

Já não bastava o Reino Unido ameaçar boicotar a cimeira África-União Europeia, que se há-de (?!) realizar neste nosso querido Portugal nos próximos dias 8 e 9 de Dezembro, na capital, que já foi imperial, que dá pelo nome de Lisboa e eis senão quando aparece outro país membro da União Europeia, pois então, que dá pelo nome de República Checa, a dizer que também muito provavelmente, irá juntar-se ao Reino Unido e também não estará presente junto do nosso querido Sócrates para beijar as mãos do assassino do Zimbabué.
Como todos sabemos, a República Checa também foi uma potência branca que andou pela África a oprimir os pretos, que também fundou um império colonialista e possui muitos interesses em África. Não fora isso, e como explicar o que move esse país a não estar presente para dar o ámen aos assassinatos cometidos pelo regime desse grande líder africano que dá pelo nome de Robert Mugabe?
Portugal, como sempre, adora estender o tapete e dar "beijinhos" a déspotas, assassinos e quejandos.
Portugal, esse país paladino dos Direitos Humanos para dentro e para fora? Pois, pois.
P.S. O Poviléu, como é obra de um só indivíduo, está sujeito a múltiplas vicissitudes, nomeadamente às condicionantes da vida do seu autor. Mas não morreu. Longe disso.