21 de janeiro de 2008

Delírios

Devo ser inocente ou estúpido, mas não me importo. A democracia, a verdadeira, a autêntica, reside, por enquanto, na Internet. Será?

Fora do ambiente dos bytes tudo parece tão claustrofóbico, tão cheio de regras, de procedimentos, do politicamente correcto.

Será que os bytes mudarão o mundo dos soundbytes? Espero que sim.

A Internet que começou como passatempo é a última fronteira da Democracia, tal qual foi criada na Grécia Antiga.

Delírios? Talvez. Mas se delírios se trata que nunca acorde para a realidade. Se tal acontecer, estamos feitos.

A espécie humana há muito que está começada, mas não sabemos como acabará. Acabará? Onde? Em que ambiente? Nesta Terra? Fora dela? Neste Sistema? Fora dele?

Até lá, que sejamos dignos da dávida da Vida.

Lutar. Sempre.

Nenhum ser humano, por mais "iluminado" que seja, ou se julge, tem o direito de oprimir o seu semelhante.

Neste tempo que corre, a pior opressão que existe é a de cada um de nós aceitar que há, sempre, um qualquer ser humano que nos é superior. Por isso aceitamos "regras" e "procedimentos" que subjugam a verdadeira essência da Vida. Toda a Vida.

Assusta-me o facto de caminharmos para um paradoxo em que não nos consideramos animais, como os demais.

Quando o Homem perde a noção que é sobretudo Animal, sobra a barbárie. A História diz-nos invariavelmente isso. Teimamos em esquecer.

A superioridade e a arrogância matam e extinguem. Duvidam?

Delírios? Sim. Talvez.

1 comentário:

António Balbino Caldeira disse...

A democracia directa, corrigindo os abusos dos graus intermédios de poder, será instituída, mais cedo ou mais tarde.