25 de agosto de 2007

Descrédito

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Está instalada a desconfinça na opinião pública britânica sobre os métodos e acções empregues pela Polícia Judiciária na resolução do desaparecimento da menina inglesa Madeleine McCann, devido à intoxicação que os media britânicos têm feito.


Em Portugal, passa-se o mesmo: os media nacionais também tudo têm feito para que a população neste momento desconfie de tudo o que os britânicos estejam a fazer tendente a resolver este "misterioso" desaparecimento. Agora são os resultados das análises enviadas para a Inglaterra que não há meio de chegarem à PJ.


A "informação" e "contra-informação" é tanta, ou muito me engano, quando o caso for dado como encerrado, as conclusões não vão ser totalmente aceites de um lado ou de outro. Nessa altura vai ser utilizada toda a artilharia pesada que esteja à mão para se acusarem uns aos outros. Veremos.



P.S. Por que é que a PJ não enviou o material recolhido para análise para um laboratório de um país neutral, em relação ao caso, e aceite por ambas as polícias? Isto cheira-me que já tem mais de política que de investigação criminal pura e dura.

3 comentários:

Anónimo disse...

Exactamente! You took the words out of my mouth...

Unknown disse...

Para mim a policia sabia desde o inicio que a crianca estava morta.
http://www.myspace.com/portugueselostchildren

Anónimo disse...

Sobre o seu P.S. (salvo seja)

Imagine que, hipótese meramente académica, as provas forenses apontam para o envolvimento do casal...

Isso poria imediatamente em causa o Governo e a Coroa Britânicos, a SY, o MI5, toda a imprensa (tablóide e dita "séria") inglesa, a "primeira dama" dos Estados Unidos, diversos governantes e dirigentes espanhóis, italianos, franceses e sei lá mais de onde, e ainda coisas tão "aborrecidas" como o Vaticano e o próprio Papa!

É claro que, depois de o assunto ter escapado a qualquer controlo, as dimensões e o mediatismo que atingiu remetem, obviamente, para implicações políticas nada irrelevantes. Aliás, como dizia não sei que marxista, "tudo é política"...