13 de abril de 2010

Ateísmo Armani

A brigada jacobina e radical, que só admite como dogma a "verdade" deles, e que em Portugal tem alguns seguidores empedernidos, a que não é alheia a ocupação, nestes últimos anos, do poder pelo actual Partido Socialista de Sócrates, tem prosseguido uma cruzada contra a Igreja Católica, e especialmente contra Bento XVI, que chega a raiar o patológico, sobretudo quando alguns se servem das suas profissões para se colocarem acima da crítica.

A propósito dos escândalos de pedofilia dentro da Igreja, que não são de hoje, mas que a dita brigada jacobina nacional, a reboque da internacional, assentou todas as baterias nos últimos tempos e que não dá mostras de abrandamento, quer à viva força que no limite o papa resigne e que a Igreja Católica desapareça para todo o sempre.

Estamos perante gente e organizações dementes, que nem as doutrinas fascista e comunista se podem aplicar, porque trata-se de algo novo na sociedade, pelos menos na portuguesa.

São contra tudo e contra todos que não seguem aquilo que eles acham que deve ser seguido e pensado: humilham, insultam, chegam a insinuar que o desaparecimento físico dessas pessoas, que não seguem os seus pensamentos, é um alívio, veja-se o caso como comentaram a morte do presidente polaco, apelidando-o de "fascista", "patife" e outros mimos, só porque o homem tinha ideias próprias e era, imagine-se... católico.

Isto a um homem que o único "crime" foi ter ideias e convicções próprias. Não matou, não mandou matar nem prender. Ousou criticar e coisa de somenos importância: foi eleito democraticamente pelo povo polaco.

Sintomaticamente é a sua reacção a Berlusconi entre eleições, quando o homem ganha ficam atarantados. Estão sempre à espera quando é que lhe acontece uma "desgraça" fatal.

O mesmo se poderá dizer da "desgraça" que esperam que ocorra o mais depressa possível a Bento XVI.

Chegam ao ponto de criticar desvios de alguns dos seus seguidores, quando oficialmente, por inerência de ocuparem cargos de Estado, proferem palavras de conciliação, o que não quer dizer que em privado não pensem o contrário, mas mesmo assim apontam-lhes publicamente as incoerências.

Estamos a chegar a um ponto em que tudo serve para o confronto, por enquanto de palavras ofensivas e de processos e contra-processos judiciais, mas quando este tipo de armas "intelectuais" se esgotar, restará o confronto físico.

Já estivemos mais longe disso.


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