9 de março de 2008

Limite

Alguém duvida,  se José Sócrates fosse um bom primeiro-ministro, que estariam 100 mil professores na manifestação?

Ontem não foi só a educação que esteve no cerne da contestação: foi também a orientação política de todo o governo.

Imaginem professores com aumentos reais de salários, sem dificuldades financeiras, ou na melhor das hipóteses, serem a única classe profissional a passar dificuldades em Portugal: acham que 100 mil pessoas desceriam a avenida?

Resumir a contestação de ontem unicamente à Educação e a Maria de Lurdes Rodrigues é tentar não perceber o óbvio: A PACIÊNCIA ESTÁ A ATINGIR O LIMITE DO HUMANAMENTE ACEITÁVEL.

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