28 de novembro de 2007

Sócrates

Não conheço pessoalmente José Sócrates. Creio que se o conhecesse pessoalmente, no passado, ou no presente, a minha opinião seria substancialmente diferente. Não sei se seria mais positiva ou negativa. Seria certamente diferente.

A opinião que tenho sobre José Sócrates, Primeiro-Ministro actual do país onde nasci e onde me movo, circunscreve-se àquilo que o homem faz transparecer nas entrevistas, nas intervenções públicas e na imagem que nos chega através da comunicação social.

Sócrates está a frente dos destinos de Portugal há quase três anos. Tempo suficiente para o cidadão comum, como eu, ter uma ideia de quem é o homem que chegou ao poder em circunstâncias que a história, um dia, se encarregará de esclarecer.

Alguém já pensou que, se porventura Ferro Rodrigues não estivesse envolvido no caso Casa Pia, Sócrates nunca chegaria ao cargo que ocupa?

Posto isto, a imagem que tenho de José Sócrates é a seguinte:

  • Intelectualmente pobre, muito limitado em cultura geral;
  • Julga que Portugal se salvará pelas contas públicas equilibradas, o que denota que não percebe nada da História de Portugal e de que "massa" os portugueses são feitos;
  • Ele acha-se "D. Sebastião": "antes de mim, o dilúvio, depois de mim, o paraíso";
  • A sua timidez e complexo de inferioridade, que cultiva na intimidade, faz com que tenha que dar uma imagem de arrogante, de "homem forte" e de "inflexível", por forma a que o tomem a sério;
  • Discurso pobre, com um vocabulário de português mediano, que cumpriu a escolaridade mínima obrigatória, sabendo que dessa forma os "portugueses", aqueles por quem ele acha que "trabalha", o compreendem e o recompensam. As sondagens não enganam;
  • Homem fraco, que no seu intímo ainda pensa  que "está a viver um sonho", que julgava impossível, quer pelas raízes, quer pelo percurso de vida;
  • Depois temos o palco europeu, onde julga que os restantes 26 espectadores, o acham um político de fibra e de ideias, nunca pensado que os demais não passam de clones, mais ou menos reciclados;

Portugal vive há 8 anos consecutivos em recessão. A pobreza cresce a olhos vistos. Portugal é o mais pobre dos ricos, ou o mais rico dos pobres. Quando se fala em pobreza, pensa-se em dinheiro. No entanto Portugal está a empobrecer não só pelo lado económico, mas sobretudo pela educação, cultura, justiça.

O Primeiro-Ministro pensa e actua ao minuto, não tem visão de futuro, não percebe o país e o mundo e pensa o seguinte: " Eu, José Sócrates, nascido no seio de uma família vulgar portuguesa, nos confins de Portugal, sem pergaminhos, com um percurso de vida académico e profissional fora dos padrões comuns daqueles que chegaram onde eu cheguei, é porque sou "aquele" que vai salvar Portugal, e por quem todos anseiam, logo nada me deterá e serei implacável para com todos aqueles que ousem  enfrentar-me".

Alguém acha que o namoro com Hugo Chávez, Robert Mugabe, José Eduardo dos Santos e quejandos é inocente? Não, não é. Todos têm em comum a negação da História e o alheamento do Conhecimento e da Razão.

Inocentemente, ou melhor dizendo: estupidamente, pensei que chegaria um dia a ver o meu país como baluarte de valores  e de prosperidade. Hoje, sei que morrerei num país mais pobre, do que quando eu nasci. Quem diria.

7 comentários:

Anónimo disse...

Excelente artigo de opinião, porque traduz esta triste realidade:
- um triste PM, enquanto tal e José Sócrates
- que entristeceu mais este Portugal
- e um Povo, já por natureza triste, entristeceu ainda mais

É obra!
E o beco parece não ter saída!

Anónimo disse...

Meu caro Paulo de Carvalho:

"- Intelectualmente pobre, muito limitado em cultura geral;

- Ele acha-se "D. Sebastião": "antes de mim, o dilúvio, depois de mim, o paraíso";

- A sua timidez e complexo de inferioridade, que cultiva na intimidade, faz com que tenha que dar uma imagem de arrogante, de "homem forte" e de "inflexível", por forma a que o tomem a sério;
- Discurso pobre, com um vocalubário de português mediano, que cumpriu a escolaridade mínima obrigatória, sabendo que dessa forma os "portugueses", aqueles por quem ele acha que "trabalha", o compreendem e o recompensam. As sondagens não enganam;
- Homem fraco, que no seu intímo ainda pensa que "está a viver um sonho", que julgava impossível, quer pelas raízes, quer pelo percurso de vida;
- Depois temos o palco europeu, onde julga que os restantes 26 espectadores, o acham um político de fibra e de ideias, nunca pensado que os demais não passam de clones, mais ou menos reciclados;"

Essa definição assentaria perfeitamente no...Hitler

Anónimo disse...

Imagem perfeita, na imperfeição, relatada ao longo do artigo, com toda a verdade exposta!

José António Borges da Rocha disse...

Com efeito a infância e os primeiros e fundamentais passos daquilo que hoje se chama de democracia (meramente normativa) enferma de equívocos estruturantes e pior do que isso mantém no seu seio um tumor que com a sua actividade maligna a pouco e pouco vem apodrecendo o seu corpo, contaminando, um após outro, todos os órgãos. E se a uma criança se ensina, gastando calma e persistência, o que deve ser ensinado, também a nossa democracia devia ter tido a pré-escola, a primária, o secundário e assim sucessivamente, até atingir a maioridade e constituir-se na Pessoa de Bem, mas infelizmente e em vez disso, cresceu na esterqueira, em vez da aula e da pedagogia, ouviu a gritaria, a coacção ilegítima e o histerismo, aprendeu a ler e a andar numa picada minada de sangue, horror, medo, preconceito e mentira, e, com esta formação atingiu a idade adulta, tornando-se num inevitável Delinquente.

AMIGO PAULO EIS UM PEQUENO EXCERTO DAQUILO QUE UM DIA SE DEUS QUISER SERÁ PUBLICADO COM O TÍTULO DE "PERJÚRIO REVOLUCIONÁRIO", da minha modesta autoria.

Laurentina disse...

APLAUSOS, APLAUSOS.

Uma pura tristeza, um individuo que pensa que é popular só porque corre meia duzia de metros no meio do povo e não lhe acontece nada...até um dia aparecer um tresloucado bem intencionado e lhe acabe com a raça!!

b.f.s

beijão grande

Anónimo disse...

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Jorge Santos disse...

Não sei se ele é assim, sei que é prepressivo e que não larga o PS nem o governo por um segundo, controla-os complectamente.Sei também que é um primeiro-ministro contrário ao que se esperava dele, e ao que os portugueses pretendiam dele. Não seguiu o exemplo de Zapatero em quase nada. Tem uma obsessão pelo défice e está a fazer o "poviléu" pagar-lo a todo o custo. Isso para mim é muito fraquinho para um politico.