James Watson, Prémio Nobel da Medicina em 1962, pela descoberta da estrutura do ADN, afirmou numa entrevista que os brancos eram mais inteligentes que os negros, e que a justificação para tal residia na genética. Imediatamente, instituições "brancas" e "brancos" racistas, mas que vestem a capa do politicamente correcto, vieram logo a terreiro crucificar o cientista, acusando-o de racista e de as suas afirmações não se coadunarem com aquilo que um cientista, e logo laureado com o Prémio Nobel, deve dizer, e "pensar", publicamente. Já não há direito à estupidez, se for caso disso.
Alguém acredita que se, por ventura, James Watson tivesse afirmado que os negros eram mais inteligentes que os brancos, alguma voz "branca" ou "negra" condenaria publicamente o cientista?
A reacção, essa sim, profundamente racista, porque paternalista com os negros, só demonstra que há brancos que embora se achem "superiormente inteligentes" na sua mais íntima consciência, agem com "aqueles" que eles acham "inferiormente inteligentes" da mesma forma que um pai age com um filho: "passando a mão pela testa".
Hoje, século XXI, "passar a mão pela testa" é sinónimo de "solidariedade", de "igualdade", de "compreensão", de "entreajuda", "etc.", "etc.". De racismo, não? Não, não. Nunca. Jamais.