É espantoso como em Portugal a esquerda, com o seu silêncio, tem apoiado a consolidação da ditadura na Venezuela. Essa esquerda dirá que Hugo Chávez foi eleito democraticamente, mas Adolf Hitler também foi, digo eu, e deu no que deu. Mas esta "nossa" esquerda, podre e desprezível, tem para si que uma coisa é ser eleito, democraticamente, um homem de esquerda e outra, bem diferente, é a eleição de um homem de direita. Veja-se o que se disse sobre a eleição de Nicolas Sarcozy, em França, e como se procurou, e procura, denegrir a sua eleição, como um acto anti-democrático. Desprezo todo o tipo de ditaduras, e não comungo de muitos dos ideiais da direita. No entanto, abomino quando a esquerda desculpabiliza as ditaduras vindas do seu campo. A esquerda, ou alguma esquerda, ainda não percebeu o que se passou com o colapso da União Soviética. E depois temos a "nossa" esquerda caviar e o nosso governo PS a cantar loas a Hugo Chávez, na voz do nosso "bichoso" Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas, António Braga. Um vómito. A esquerda, só porque Hugo Chávez bate o pé a George Bush, acha-o "o máximo", e aprova tudo o que ele faz, porque na sua visão míope, quem "enfrenta" o Presidente dos Estados Unidos da América, através da televisão, só pode "caminhar rumo à vitória" e ao bem-estar da Humanidade. Deus, para quem é crente, ou os homens de boa vontade, para os agnósticos, nos salvem, já não de ditadores, mas sobretudo de quem os apoia e lhes releva os seus actos.
3 de junho de 2007
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1 comentário:
"As mudanças de mentalidades processam-se muito lentamente, pois pertencem ao domínio da história"
Quitéria Barbuda
www.riapa.pt.to
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