20 de maio de 2010

Portugueses de eleição

Três açorianos sem mácula. O que seria de Portugal sem estes três homens impolutos? Aceitam-se sugestões.


19 de maio de 2010

Os teutónicos

Fala-se, ou falava-se, muito no eixo Paris-Berlim na condução da Europa. Ora a França foi sempre secundária. A Alemanha dispôs-se a conceder à França umas migalhas de poder, que na actual crise não serviram para nada. A França já não conta desde 1940.

Com a Inglaterra auto-excluída da condução da Europa é a Alemanha que nos conduz. Mal ou bem estamos, nós, todos os europeus, nas suas mãos.

Se será mau ou não, ainda é cedo para saber. Uma coisa é certa: a Alemanha viu-se com este poder imperial sem o pedir. Foi-lhe entregue de mão beijada, por incompetência e desmazelo dos restantes europeus.

A Alemanha continua a ser para mim um caso de fascínio puro em termos históricos. Primeiro como foi possível fazer o que fez durante a II Guerra Mundial? Depois, no pós-guerra imediato, soube aguentar e calar a barbárie a que foi submetida por aqueles a quem tratou como coisas: russos, polacos, checos e franceses, numa primeira linha e ingleses e americanos, numa segunda. Ao mesmo tempo ergueu-se qual Fénix Renascida e chega passados só 65 anos, como de facto a única potência europeia imperial sobre o continente, sem que para isso fosse preciso derramar mais uma gota de sangue.

Pois, por isso não admira que os fracos que nada fizeram pela Europa se lastimem do poder que foi outorgado à Alemanha sem ela pedir. Mas é caso para perguntar: "Que seria de nós sem a Alemanha?"

É que ainda andam por aí uns parvos que acham que se pode construir uma Europa qualquer sem os alemães.


A hora de Sócrates

Ontem vi e ouvi um homem mal educado, cheio de si, bronco, mas perigoso, que foi falar à sua RTP e mais uma vez os seus interlocutores foram os inefáveis José Alberto Carvalho e Judite de Sousa.

Com o primeiro, o dito homem ainda gracejou e invariavelmente virava-se e olhava-o nos olhos, quanto à segunda foi só coice. Então aquela quando lhe disse que a ela os 45 % de taxa de IRS sobre o seu salário era uma certeza, enquanto que sobre o dele duvidava, foi assassino.

Bem feita, lambam-lhe os pés que ele trata-os condignamente.

É caso para dizer: "Então vocês acham que aquilo foi um entrevista? Aquilo foi uma entrevista "travestida", onde o homem falou, falou aquilo que lhe apeteceu, mentiu descaradamente, as usual, e pegou em duas marionetas para gozar a bom gozar, a uma até humilhou à grande".

Merecem-se.


12 de maio de 2010

Os contadores de estórias

Eu que sou licenciado em História, mas que não sou historiador, ao ler hoje a crónica de Rui Tavares, que se intitula "historiador", no jornal Público, em que se "atira" ao Papa Bento XVI por este ter invocado, ontem no homília do Terreiro do Paço, o nome do Cardeal Cerejeira a propósito de Fátima se ter imposto à Igreja e não o contrário, fez-me repensar, e face a esta forma de interpretar a história por parte de alguém que se acha historiador, que pelos vistos há muitos licenciados em História, caso de Rui Tavares, que afinal são é "estoriadores".


11 de maio de 2010

Um Homem do Bem

Chegou hoje, e estará entre nós até ao próximo dia 14, um Homem raro, de que o mundo, e particularmente o nosso país, neste tempo tão trágico e amargo, tanto necessita. Assim saibamos ouvi-Lo e actuar em conformidade.

Seja bem-vindo e que as suas palavras nos encham de esperança.


5 de maio de 2010

O Coito da Porca

Cuidado, neste local mal frequentado há: corruptos, ladrões, pedófilos, mentirosos e... alguns mafiosos, sendo que em alguns tudo isto se concentra na mesma pessoa.

Deveria passar por lá um TGV. Isso sim, é que era um grande investimento de que Portugal precisava.