6 de dezembro de 2009

O povo suiço é estúpido, querem lá ver?!

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"Se substituíssemos a palavra "muçulmano" pela palavra "judeu", ninguém aceitaria as coisas que se dizem".

Este senhor está muito enganado. Suponhamos que os judeus, em nome da sua religião, começam a lançar ataques terroristas e a proclamar que a religião judaica é superior às outras.

Esta gente catedrática não aprende nada com a História. Passam um atestado de estupidez ao povo, neste caso o suiço, que na sua óptica não deveria ter direito a manifestar-se da forma mais democrática que existe: a democracia directa.

Estes pensadores do politicamente correto são na verdade uns verdadeiros fundamentalistas, para não lhes chamar proto-fascistas.

24 comentários:

Anónimo disse...

o povo alemão em 1939 é estúpido, querem lá ver?!

provavelmente. porque pelo mesmo método de decisão que vc chama democracia directa, milhões de judeus teriam sido mortos igualmente. ou acha que o Hitler actuou contra a vontade do sábio povo alemão?

é possível que o povo suíço tenha sido estúpido agora com este referendo?
é.

quando um povo está submentido a uma crise económica, ao medo e à demagogia de certos líderes, assume atitudes colectivas que sim, são estúpidas. tem sempre que encontrar um bode expiatório para ver nele a causa dos seus problemas.

não é preciso ser catedrático para dar-se conta disso.

R disse...

Deveria ser óbvio para todos que o facto de algumas pessoas que se dizem da nossa religião praticarem crimes em nome dela, em nada pode legitimar o ataque a nossa liberdade religiosa.

Pelo seu raciocínio podíamos proibir a construção de campanários e igrejas em todos os países católicos, porque a igreja católica deixa a marca e o encobrimento de centenas de crimes de pedofilia dentro das suas instalações, dentro das nossas terra e famílias, em todos os países onde se instala.

Paulo Carvalho disse...

Misturar a decisão do povo suiço, em referendo, acerca de construção de mais minaretes, com a eleição de Hitler em 1933 e subsequentes referendos que desembocaram no Holocausto é misturar alhos com bugalhos e achincalhar a memória de 6 milhões de judeus.

É triste.

R disse...

"Misturar a decisão do povo suiço, em referendo, acerca de construção de mais minaretes, com a eleição de Hitler em 1933 e subsequentes referendos que desembocaram no Holocausto é misturar alhos com bugalhos e achincalhar a memória de 6 milhões de judeus.

É triste."

Triste é achincalhar a memória desses acontecimentos não tirando as devidas conclusões deles. As associações judaicas tiraram-nas, sabem muito bem como se processou a sua história e por lhes começaram a tirar os direitos e liberdades, daí se posicionarem contra o resultado do referendo e contra o próprio referendo. Elas sabem o que é ser o povo estrangeiro numa Europa hostil que os vê como ua ameaça e um bicho papão.

Pessoas como o Paulo Carvalho deviam ganhar vergonha na cara perante a hipocrisia que é usar o extermínio de um povo como contra-argumento contra a defesa das liberdades e direitos de outro, neste caso de uma comunidade religiosa.

Paulo Carvalho disse...

Caro R, que eu saiba, foi você que trouxe à coacção o Holocausto, não eu. Não se faça de anjinho.

Eu sei distinguir as coisas, já você...

R disse...

Eu? Ora releia lá os comentários, ó santa inteligência!

Paulo Carvalho disse...

Aconselho-o a estudar História. Não emprenhe pelos ouvidos.

R disse...

Ah, ainda bem que releu os comentários! Nem que seja depois de atirar com as suas acusações...

Quanto à história que diz para estudar, eu cá estudei e bastante bem.
Creio que as associações judaicas, que referi por se posicionarem contra o referendo, sabem de cor e salteado a história do seu povo. Ou também lhes vai dizer para irem estudar história para não emprenharem dos ouvidos? Só lhe faltava essa!

Paulo Carvalho disse...

Tem razão, peço desculpa, foi o sr. "Anónimo" que trouxe a questão judaica à discussão.
Penitencio-me por esse lapso.

R disse...

Pronto, está perdoado. Aproveito para despachar e perdoo-o também por querer dar lições de Histórias às associações judaicas.

Paulo Carvalho disse...

Tenho o maior respeito pelo genocídio dos judeus.

Mas não sejamos ingénuos, a liberdade religiosa na Europa pode correr perigos, começando pelas religiões cristãs, porque na Ásia e em África é o que se sabe.

R disse...

A liberdade religiosa na Europa não está em risco, de facto já começou a atacada. Agora na Suíça já têm inscrições na Constituição que aplicam limitações a religiões/símbolos religiosos específicos. O que fazem agora aos Muçulmanos podem-no fazer a seguir a quem lhes apetecer, qualquer que seja a religião. Se lhes apetecer proibir a construção de Igrejas, porque não? Agora já nem sequer podemos dizer nada se nos quiserem tirar a liberdade religiosa no estrangeiro.

E se um dia, imagine-se, a Suíça tivesse maioria de população islâmica e decidisse proibir as Igrejas por referendo? Seria diferente isso do que aquilo que agora fazem aos Muçulmanos na Suíça.

Uma coisa é legislar por motivos arquitectónicos ou de poluição sonora, outra é legislar directamente contra uma religião, e contra algo que se milita ao espaço religioso dessa mesma comunidade.

Eu não admito que, estudando eu num estabelecimento de ensino estatal, tenha de lidar com crucifixos nesse local. Mas não posso, nem eu próprio me admitiria, ditar o que é que os católicos podem usar ou deixar de usar nas suas Igrejas só porque são católicos, só porque discordo com eles ou os vejo como uma ameaça.

Faz-se um referendo por causa de um minarete de 6 metros, quando o Mosteiro de Leça do Balio, para comparação, tem 30 metros de altura. Tem de se entender de uma vez por todas que nenhuma religião deve ser beneficiada ou atacada pelo Estado, e que se se pode legislar com vista a atacar uma religião em específico estamos a abrir um precedente para atacar qualquer religião, qualquer liberdade, só porque sim, só porque achamos que tudo pode ir a referendo.

Há aqui uma profunda onda de islamofobia que percorre a Europa. Eu fico lixado (com todas as letras!) da minha vida, com coisas tão simples como ir almoçar com colegas e amigas Turcas aqui na Finlândia e não conseguir ter coragem de as olhar nos olhos sem pensar que no meu país, e em outros países supostamente "avançados", elas são referidas como terroristas, ou "conversoras de infiéis" ou como doidas; que são vistas como uma ameaça, com uma tentativa de cruzada religiosa; isto quando tenho por elas o maior respeito e elas por mim, quando elas agem de forma tão natural e respeitosa (e sem lenços na cabeça nem ideias terroristas!) como qualquer rapariga portuguesa que se cruza connosco na rua. Quando elas respeitam tanto as minhas convicções e a de todos os outros, sejam eles católicos, ateus, hindus, como eu respeito as delas.

Diga-me lá, Paulo, porquê que a rapariga católica que se cruza connosco na rua em Portugal tem direito a ter os seus templos gigantescos com os campanários e os sinos (muitas vezes a tocar bem alto a todas as horas), e as minhas amigas Turcas não devem ter o direito de ter um minarete na sua mesquita?

Paulo Carvalho disse...

O problema da religião muçulmana é não respeitar integralmente os direitos humanos, daí à generalização é um passo.

Os muçulmanos, praticantes na sua imensa maioria não respeitam os direitos humanos e depois queixam-se quando os seus são postos em causa.

Não acredite que de um lado estão os bons e do outros os maus. As coisas não são assim.

R disse...

"O problema da religião muçulmana é não respeitar integralmente os direitos humanos, daí à generalização é um passo."

As minhas amigas muçulmanas respeitam tanto os direitos humanos como as minhas amigas católicas. As Igrejas católicas em Portugal respeitam tanto os direitos humanos como as Mesquitas islâmicas. Porquê que os católicos podem ter os templos como quiserem e elas não?

"Os muçulmanos, praticantes na sua imensa maioria não respeitam os direitos humanos e depois queixam-se quando os seus são postos em causa."

E então? As minhas amigas por serem muçulmanas não têm direito a serem respeitadas enquando seres individuais? Passam logo a ir para o mesmo saco que todos os que se dizem da mesma religião que elas?


"Não acredite que de um lado estão os bons e do outros os maus. As coisas não são assim."

Mas isso foi o que você acabou de afirmar com a citação anterior: os muçulmanos e a religião muçulmana são maus; os outros é que são os bons.

É precisamente por não acreditar que de um lado estão os bons e do outros os maus que afirmoo que todos os crentes têm o direito à sua prática religiosa em condições de igualdade. Que não meto os católicos moderados portugueses no mesmo saco dos católicos genocidas africanos. Que não meto no mesmo saco as minhas amigas Turcas e os radicais suicidas Iranianos!

O Paulo deveria começar a fazer o mesmo, para ver que não pode fazer juízos com base em preconceitos e em generalizações. Os muçulmanos europeus são tão europeus e tão nossos compatriotas como os católicos, os hindus, os budistas, os protestantes, os ateus, os evangélicos. O carácter, os principios éticos e as acções de cada ser humanos são somente são, como cada ser humano, individuais e são da responsabilidade de cada um, e nunca são uma associação directa à sua crença ou prática religiosa.

Ou se admite isso, ou se acaba também com a liberdade religiosa para os católicos e todos os outros religiosos, em nome de todos os maluquinhos que usam uma religião do mesmo nome como justificação para o seu próprio ódio e ignorância.

Paulo Carvalho disse...

Mas as suas amigas são perseguidas? A Turquia é um estado laico e um exemplo para os países muçulmanos.

Sabe, nós devemos denunciar todos os abusos praticados em nome da religião, mas o problema é que mesmo na Europa, muitos muçulmanos europeus seguem e silenciam os atentados aos direitos humanos praticados por outros muçulmanos praticados extra Europa.

R disse...

"Mas as suas amigas são perseguidas? A Turquia é um estado laico e um exemplo para os países muçulmanos."

As minhas amigas se vivessem, ou forem viver, para a Suíça não teriam os mesmo direitos de liberdade religiosa que têm os crentes de outras religiões. E são perseguidas neste blog quando você defende que essa limitação é correcta. E são perseguidas em Portugal quando a maioria das pessoas acha essa limitação correcta, e fala delas como se fossem terroritas. A Turquia é um exemplo e é um estado laico. A Suíça também é um estado laico, e sabe qual de onde são provenientes a maior parte dos muçulmanos Suíços? Da Turquia! E é lá que perdem a igualdade religiosa noutro estado que também se diz laico (que para mim deixou de ser a partir do momento em que trata de forma diferenciada as diferentes religiões).

"Sabe, nós devemos denunciar todos os abusos praticados em nome da religião, mas o problema é que mesmo na Europa, muitos muçulmanos europeus seguem e silenciam os atentados aos direitos humanos praticados por outros muçulmanos praticados extra Europa"

Mas não é você que diz para não tornarmos isto uma questão de bons e maus? Onde ficam os muçulmanos "bons" na sua afirmação? Onde fica a igualdade de expressão religiosa?

A sua última citação é extramamente preconceituosa e islamofóbica: onde está a sua condenação aos católicos europeus que silenciam os atentados aos direitos humanos praticados por outros católicos extra europa? Onde está a sua condenação dos católicos europeus que silenciam coisas tão católicas como: a pena de morte em países católicos? a lei que o Uganda pretende instituir para o Estado poder assassinar os homossexuais HIV+, para prender para toda a vida os homossexuais HIV- e para mandar para a cadeia por vários anos todos os que tenham conhecimento das situações anterior e não as denunciem em 24h? onde está a sua condenação para os países católicos como Angola e Moçambique que ainda criminalizam a homossexualidade? onde está a sua condenação da igreja católica pelo silenciamento dos milhares de casos de pedofilia que ocorrem no seu interior? onde está a sua própria condenação destes actos?

Por favor, poupe-me! Santa hipocrisia!

Se depois disto continua a achar que os muçulmanos podem ter menos direitos só porque uma parte deles comete ou defende crimes, enquanto os professantes de outras religiões não, só pode estar cego pelo preconceito e pela ignorância.

Paulo Carvalho disse...

Desculpe-me, mas parece-me que você é um fundamentalista e não faz um esforço para perceber o Outro.

Assim, não vamos lá.

Tem que se acalmar e refletir.

R disse...

Esqueça. Não discuto mais.
No dia em que você conseguir olhar para um muçulmano e ver nele uma pessoa como você diga-me alguma coisa e podemos conversar.

Paulo Carvalho disse...

Mas você é que está obcecado.

Eu nunca disse que um muçulmano é superior ou inferior.

Assustam-me pessoas como você.

Você tem um problema com a Igreja Católica.

Eu não tenho com nenhuma religião.

O respeito que clama para os muçulmanos, parece-me que não é o mesmo para os suiços.

Os suiços são um povo selvagem, querem ver?

Pobre Europa.

R disse...

"Você tem um problema com a Igreja Católica.

Eu não tenho com nenhuma religião."

Eu não tenho qualquer problema com a Igreja Católica, você que não vê a duplicidade de critérios que usa para com católicos e muçulmanos.

Para si não é um problema que os muçulmanos tenham menos liberdade de expressão religiosa, porque para si os muçulmanos são uma ameaça, como já deu para perceber. Para si construir minaretes é um passo para a Europa perder a liberdade religiosa, já a limitação da expressão religiosa em função da religião não é.

"O respeito que clama para os muçulmanos, parece-me que não é o mesmo para os suiços.

Os suiços são um povo selvagem, querem ver?"

Os muçulmanos Suíços também são Suíços. E todos os Suíços têm, ou deviam ter, os mesmos direitos de expressão religiosa. Os Suíços não são um povo selvagem, mas não são infalíveis nem invulneráveis ao preconceito, ao medo ou ao ódio.

Paulo Carvalho disse...

Sim, também acredito que um dia a Europa será toda muçulmana.

Who cares?

FD disse...

Queria ver o R a discutir com esta convicção os problemas dos católicos num qualquer pais muçulmano e a futura construção de torres com cruzes ;D
Não vale dar o exemplo da Turquia.

Ja' agora informo que não preciso que me explique nada em longos textos. Os Suíços usaram de um meio acessível a todos para no fundo demonstrarem o medo que esta religião provoca numa cultura LIVRE como a nossa, a ocidental.

Basta ver o caso dos cartoons para perceber bem do que estamos a falar.

FD disse...

http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Mundo/Interior.aspx?content_id=1440534

Anónimo disse...

Sobre os minaretes, os mesmos nada têm a ver o islam original.
Na verdade, são mais um insulto a maomé.
Também não admira que o sejam.
Se visto e analisado ao pormenor, quase tudo ou mesmo tudo no islam, são insultos ao próprio islam e a maomé.
Até por essa razão, todo o islam devia ser proibido em toda a parte.
Como se sabe, o islam não reconhece o outro, nem que o outro fosse um Allah Bom e Vivo.
O maometismo estupidificou de tal modo os enganados por maomé, que estes nem se apercebem do que dizem e fazem.
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Para que se saiba.
Na prática a última coisa que maomé fez foi assassinar o seu próprio allah maometano.
Disse que o seu allah não mais falaria e que ficava sem espírito.
Mas antes, e no islam, maomé tirou o filho a allah e castrou-o para que nem descendência pudesse deixar.
maomé também antes, assassinou a familia de allah, os amigos e todas as entidades espirituais boas,anjos, arcanjos, santos e outras.
Pior ainda. No islam as coisas são cada vez piores.
No islam, maomé só deixou o diabo à solta.
No islam, satanás é a única entidade espiritual activa e que sussurra aos maometanos.
Os maometanos eruditos podem confirmar isto.
Dão é depois voltas e mais voltas a justificar, mas isso só prova que o islam é muito hábil a enganar
os próprios e a tentar enganar os outros.
Pode-se dizer que isto acontece no mundo imaginário, mas é este mundo imaginário que controla o maometismo.
Estas verdades dão uma ideia da intolerância e satanismo que existe na doutrina maometana.
Para maomé um allah vivo ou qualquer entidade espiritual boa viva, seriam os maiores perigos ao seu poder.
Nem o próprio allah maometano podia escapar com vida às mãos de maomé.
Só fora do islam o bem(bom-senso/razão) e o Bom Deus podem existir, estarem vivos e manifestarem-se no mundo e nas pessoas.
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Mais coisas que se vão descobrindo sobre o islam.
Um muçulmano pode ser o maior criminoso em relação aos não muçulmanos e mesmo para com muçulmanos.
Os outros muçulmanos não o julgam, allah sabe mais e allah é que o julgará.
Ele, o muçulmano criminoso, pode ter feito coisas proveitosas para o islam, e os outros muçulmanos não o saberem.

Um não-muçulmano pode ser a melhor e a mais santa das pessoas.
Para os muçulmanos não tem valor e é para submeter.
Para o islam, o pior muçulmano está acima do melhor não muçulmano.

Um não-muçulmano pode fazer o melhor dos bens aos muçulmanos, estes nada lhe agradecem.
Agradecem só a allah, mesmo que allah os tenha posto ou ponha na maior das desgraças e misérias.

Os muçulmanos nunca podem por em causa maomé e allah, quando foi o próprio maomé a revelar-nos que
o seu allah era o responsável por todo o mal do mundo.

Os muçulmanos dizem o que dizem e fazem o que fazem, porque isso lhes traz proveitos e os não muçulmanos, continuam
cegos e a não quererem ver o que o islam realmente foi, é e quer ser.
Está tudo escrito, é só dar um pouco de atenção para descobrir estas e outras verdades sobre aquela coisa, o islam.

O islam aproveita-se da bondade, generosidade, ingenuidade e passividade dos não-muçulmanos, para ir construindo a
sua maldade.

Mesmo que isso passe por desmascarar o mais mascarado dos males, tipo islam, as boas pessoas têm o direito, dever
e obrigação de defenderem e construírem o bem.