Ontem, no Debate do Estado da Nação, que teve lugar na Assembleia da República, ficou mais uma vez patente, se dúvidas ainda houvessem, que temos um Primeiro-Ministro insuportavelmente arrogante. José Sócrates ou é geneticamente arrogante e contra isso nada a fazer, ou pensa, ou alguém lhe disse, que para se ser determinado e prosseguir um rumo sem oscilações, tem-se que ser forçosamente arrogante. Fica-se com a sensação que em Portugal, e José Sócrates interiorizou isso, um Primeiro-Ministro crispado e arrogante levará Portugal a trilhar o caminho do progresso e da modernidade, e um Primeiro-Ministro simpático, que sabe ouvir, que respeita e dialoga com pessoas, que pensam de maneira diferente, faz com que Portugal não alcance o desenvolvimento pretendido. Estamos a viver um tempo peculiar em que tudo e todos parecem ter perdido o Norte. Até o tempo. Talvez por isso.
21 de julho de 2007
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