27 de julho de 2007

Egoístas

Terry Lee Alexander, um jovem americano de 20 anos de idade, foi condenando a 10 anos de cadeia por assalto à mão armada, na Florida. Até aqui tudo normal. No entanto foi-lhe aplicada uma pena acessória de mais 60 dias de prisão, pois, uma guarda prisional apanhou-o, através do sistema de vídeo da prisão, a masturbar-se. Parece que a guarda prisional o apanhou três vezes a auto satisfazer-se. O tribunal, de júri, deu provimento à queixa e condenou-o.
Coryus Veal, assim se chama a guarda prisional, disse que o rapaz se masturbava ostensivamente, o que, pensamos nós, a deveria deixar "com calores". Os jurados, que julgaram o caso, defenderam a tese de que a cela é um espaço público de acesso limitado. Foi pedido pela defesa aos 17 membros do júri que aquele, ou aqueles, de entre eles que nunca tivesse masturbado-se, levantasse a mão. Nenhuma se ergueu.
A zelosa guarda prisional, caçadora de prisioneiros masturbadores, já apanhou mais sete a exercer o acto, nas condições do jovem agora condenado, e as respectivas queixas já seguiram para a justiça, embora ela dissesse que não era contra a masturbação de per si, conquanto que praticada na cama, debaixo dos cobertores.
Possivelmente, a guarda prisional só deixará de apresentar queixas de actos masturbatórios, quando os detidos deixarem de ser egoístas e se lembrarem que a senhora também lá está para ser satisfeita.

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