As eleições europeias de ontem em Portugal devolveram a esperança ao país. Tal como disse anteriormente, era minha intenção votar em branco, mas no sábado decidi que iria votar PSD e em Paulo Rangel, particularmente.
Sócrates averbou uma derrota estrondosa, a sua máquina de propaganda comandada pelo seu alter-ego Santos Silva não conseguiu os seus objetivos, mas não tenhamos ilusões: eles estão em pânico e até Outubro vão olear a máquina e como a tática da “roubalheira” não funcionou, vão lançar mão de técnicas mais subtis, mas não menos sórdidas.
A vitória do PSD tem que ser lida com cautela. Os portugueses que votaram PSD disseram que confiam no partido, mas que se quiserem ganhar as próximas eleições legislativas, Manuela Ferreira Leite terá que se ver livre das maças podres que o partido tem no seu núcleo duro e de uma vez por todas desmarcar-se daqueles que pela sua ação ou inação fizeram favores se não mesmo lutaram ao lado de Sócrates contra o PSD.
Mas estas eleições foram notáveis a muitos títulos. A comunicação social e as sondagens tiveram uma derrota estrondosa.
As sondagens e sobretudo a Eurosondagem estão desacreditadas por muitos e longos anos.
Mário Soares perdeu mais uma vez e Almeida Santos e o seu: “meus Deus é um professor de Coimbra com provas dadas” que é o mesmo que dizia que o aeroporto deveria ser na Ota por causa de um atentado terrorista na margem sul, perderam a noção do tempo e por uma questão de higiene cívica deveriam calar-se de vez.
Vital Moreira, que se achava um homem fora de série, sai destas eleições humilhado e sem capital futuro, nem como professor. A fabricada agressão e a roubalheira foram-lhe fatais. Vital Moreira ao colocar-se ao serviço da máquina de propaganda socialista assinou a sua sentença de morte política.
Quanto a Sócrates, vamos assistir a uma transformação que visa amaciar os eleitores que votaram contra ele e sobretudo os que se abstiveram, fazendo crer que sem o PS o país ficará ingovernável.
Mentiroso como é, embora ninguém acredite nele, precisa de amedrontar e chantagear o eleitorado, porque ele sabe que é a única forma que tem para ir aguentado que a bolha dos casos da sua vida rebente com grande estrondo e que o remeta para o local onde moram aqueles que os povos se envergonham em admitir de como foram capazes de eleger figura tão sinistra.
Foi entreaberta uma porta de esperança, há que lutar todos os dia e todas as horas contra a máquina socialista na comunicação social, contra os comentadores políticos a soldo e sobretudo atentos àqueles que se dizem PSD e tudo fazem para destruir o partido e que agora que já lhes cheira a poder vêm a correr para terem um lugarzinho à mesa. Manuela Ferreira tem agora toda a legitimidade para jamais incluir nas listas dos candidatos a deputados os que lhe fizeram, diariamente, oposição encarniçada, começando por esse eterno jovem, Pedro Passos Coelho.
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