O jornal Expresso de hoje na sua página cultural, trás uma entrevista ao director artístico do Teatro Nacional D. Maria II, Diogo Infante.
Da entrevista resulta que Diogo Infante se queixa do pouco dinheiro para a programação do teatro, mas o Expresso diz que Diogo Infante tem um salário mensal de € 7200, superior ao ordenado do primeiro-ministro.
O naco mais curioso desta entrevista é quando Infante afirma que “conseguiu o apoio de Sócrates para se comprar um tapete novo para o salão nobre do teatro.”
Ficámos sem saber se foi o primeiro-ministro que deu o dinheiro para o tapete do seu próprio bolso, se foi adquirido com o dinheiro do orçamento do próprio teatro, mas só depois da autorização do primeiro-ministro (!), ou se a aquisição do tapete foi paga pelo estado, mas fora do orçamento atribuído ao teatro, com a prévia anuência do José Sócrates, bem entendido.
1 comentário:
toda a gente sabe que a prioridade de qualquer director artístico de um grande teatro é o tapete do salão nobre.
Primeiro o tapete e as fardas, depois as sanitas do WC. E programação? E direcção artística?
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