Quando o Estado se deita na cama dos cidadãos, sem ser convidado, a impotência “masculina” e a frigidez “feminina” aumentam em flecha e tendo, em conta os números, parece que o estado cada vez mais se comporta como uma rameira que se oferece a todos mas que ninguém quer.
Vem isto a propósito porque, segundo a comunicação social, o diretor do Instituto Português de Sangue (IPS), Gabriel Olim, recomendou ao Ministério da Saúde que os homossexuais masculinos, e só estes, sejam impedidos de doar sangue porque “ser homossexual já é um comportamento de risco”.
Fiquei a pensar que se o senhor na qualidade de técnico especializado em hematologia diz o que diz, e não na qualidade de cidadão – algo que não concordando, eu compreendia - com toda a certeza é porque existem dados científicos para tal, que nós, cidadãos mal informados, não sabemos. Depois de tanto pensar, cheguei a algumas conclusões para o senhor afirmar o que afirmou:
1 – Os homens, homossexuais, andam constantemente a foder com este e com aquele e andam por aí cheios de doenças num jogo de “dar” e “levar” que é obra, logo sangue “porco”, mais “porco”, não há;
2 – As mulheres, homossexuais, por mais que “fodam” umas com as outras e por mais brinquedos que usem, naquelas conas nunca entra carne potencialmente contaminante, logo o grau de conspurcação sanguínea é muito baixo;
3 – Os homens e as mulheres, heterossexuais, por mais que fodam uns com as outras, e que a carne entra e saia amiúde de várias proveniências, o perigo de conspurcação sanguínea também é muito reduzido.
Partindo destas premissas que o senhor diretor do IPS se encarregou de me contaminar cerebralmente, só vejo aqui um corolário para tudo isto: o grau maior, ou menor, de contaminação sanguínea reside na quantidade de merda utilizada nas “fodas” humanas, mesmo que nestas por vezes se utilizem não humanos (sic).
E bem vistas as coisas, fodas sem proteção, que é o que, penso eu, aterrorizam o senhor Olim e que potencialmente envolvam merda, efetivamente são entre homens onde o perigo é maior.
Mas digam ao senhor Olim que é mais fácil o duche anal que o duche cerebral. O primeiro, todos os homens são capazes de fazer, já quanto ao segundo, a coisa é mais complicada.
A merda no sangue é mais fácil de lavar do que a merda no cérebro. Enfim, a merda é a mesma só muda é o “balde”.
Sem comentários:
Enviar um comentário