Aparentemente, há pelos menos um, valha-nos isso, jornalista, no caso, do Público, que não se submete ao "centro governamental de comando e controlo dos media".
Por isso, não é de estranhar, como se houvesse mais alguma coisa vinda do actual inquilino do Palácio de S. Bento que nos pudesse causar estranheza, que o mesmo numa carta enviada ao Público, em que se insurge contra o jornalista José António Cerejo, por este ter investigado e publicado uma notícia em que dá conta da assinatura, por parte de José Sócrates, de projectos de construção de imóveis que não seriam da sua autoria, procura descredibilizar a investigação jornalística.
O Primeiro-Ministro, se quisesse ser levado a sério, deveria unicamente confirmar ou negar a notícia.
Foi lesto a reagir, tal como a pública RTP a noticiar, ao contrário do que tinha sucedido no caso da licenciatura. Na televisão mostrou-se agastado, com "nervoso miudinho".
Quer na televisão, quer na carta ao Público, afirma que a sua assinatura aposta nos projectos de contrução civil, corresponde mesmo a peças desenhadas por si.
Mas, na carta, pretende retirar credibilidade ao jornalista, que no fundo soa a intimidação, com esta frase:"... não quero que fiquem sem resposta as perguntas que o Público me colocou através do bem conhecido jornalista José António Cerejo".
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